Ucrânia introduz preços mínimos de exportação para os principais produtos agrícolas

Publicado em 02/12/2024 07:40 e atualizado em 02/12/2024 09:24

KIEV, 2 de dezembro (Reuters) - A Ucrânia introduziu um novo sistema para exportação de produtos agrícolas essenciais, incluindo grãos, o que implica na proibição de exportação de remessas de produtos a preços abaixo dos definidos pelo Ministério da Agricultura local.

A Ucrânia é um grande produtor e exportador global de grãos e oleaginosas e o novo sistema entrou em operação em 1º de dezembro.

O governo lançou o plano para lidar com distorções de preços relacionadas à invasão da Rússia, que resultou em um aumento nas compras domésticas de alguns produtos agrícolas e sua posterior exportação a preços artificialmente baixos para evitar impostos.

De acordo com as novas regras, os preços mínimos de exportação permitidos serão calculados com base nos dados do serviço alfandegário estadual, levando em consideração os termos de entrega do mês anterior e usando um desconto de 10%.

O Ministério da Agricultura já publicou os preços mínimos em seu site https://minagro.gov.ua/, abre uma nova abae o atualizará no dia 10 de cada mês.

O ministério também disse que aboliu a necessidade de os exportadores passarem pelo processo de verificação e obterem licenças para exportar produtos alimentícios.

O mecanismo implicava o registro obrigatório de uma empresa exportadora em um registro agrícola especial e, na ausência desse registro, a necessidade de obter uma licença para cada operação de exportação.


Reportagem de Pavel Polityuk; edição de Jason Neely

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Federarroz avalia como sucesso os leilões da Conab para escoamento do arroz safra 2024/2025
Do prato ao campo: Como a queda no consumo de arroz e feijão afeta a saúde e a renda do produtor rural
Trigo/Cepea: Preços apresentam movimentos distintos dentre os estados
Arroz/Cepea: Com expectativa positiva para leilões, preços sobem
Área semeada com arroz no RS ultrapassa 95,24% da intenção
Preços de arroz e feijão caem, mas consumo segue em retração no varejo alimentar em 2025