Apoio ao trigo deve sofrer mudanças

Publicado em 03/01/2011 06:10 e atualizado em 03/01/2011 06:56

O Ministério da Agricultura (Mapa) deve anunciar mudanças na política de apoio ao setor tritícola até 10 de fevereiro, antes do inicio do plantio da nova safra nacional do cereal, que começa pelo Paraná. A intenção foi manifestada pelo diretor de Política Agrícola do Mapa, Edilson Guimarães, a representantes de cooperativas do setor do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Os três estados, juntos, respondem por 94% da produção do cereal no país, prevista em 5,77 milhões de toneladas na safra 2010/2011. Conforme o dirigente, as demandas recebidas devem ser avaliadas pelo ministério nos primeiros dias de 2011. "Entre o final de janeiro e o começo de fevereiro, queremos ter algo para propor, já que o plantio começa em março."

Segundo o economista da Fecoagro, Tarcísio Minetto, o setor deseja que as mudanças sejam incluídas no próximo plano de safra. Os principais pontos envolvem salvaguardas para dar sustentabilidade econômica à atividade. Também há pontos referentes a seguro e custeio rural. Entre as solicitações, estão medidas contra importação de trigo e de farinha. Sobre isso, segundo ele, o Mapa deve discutir alternativas com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, a Embrapa e o Itamaraty, a partir deste mês. Outra questão importante, conforme o diretor técnico da Ocepar, Pedro Loyola, é a prorrogação para 2012 da nova classificação do trigo que entra em vigor em 1 de junho de 2011. "Não houve tempo de adequar as variedades de sementes."

Tags:

Fonte: Correio do POvo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Federarroz avalia como sucesso os leilões da Conab para escoamento do arroz safra 2024/2025
Do prato ao campo: Como a queda no consumo de arroz e feijão afeta a saúde e a renda do produtor rural
Trigo/Cepea: Preços apresentam movimentos distintos dentre os estados
Arroz/Cepea: Com expectativa positiva para leilões, preços sobem
Área semeada com arroz no RS ultrapassa 95,24% da intenção
Preços de arroz e feijão caem, mas consumo segue em retração no varejo alimentar em 2025