Manga/Cepea: Chuvas em São Paulo favorecem o pegamento dos frutos
A temporada de Monte Alto e Taquaritinga (SP) está se aproximando e, após um ano marcado por quebras de safra e problemas com as altas temperaturas mangicultores estão mais otimistas para as colheitas de 2025/26. Mesmo com temperaturas mais baixas e casos de geada entre o final de agosto e começo de setembro, não houve impacto significativo para o desenvolvimento dos pomares. Em geral, o decorrer de setembro foi de chuvas abaixo da média histórica, porém, a ocorrência de precipitações na última semana do mês garantiram um certo alívio aos pomares, com casos pontuais em que os acumulados no dia chegaram a superar os 30mm. Assim, o cenário apresentado deverá favorecer o pegamento dos frutos nas árvores onde o desenvolvimento está mais avançado. Após as pancadas de chuvas, no entanto, o principal ponto que deverá ser analisado pelos mangicultores é referente ao monitoramento das áreas, já que o aumento de casos de bacteriose nos pomares poderá ocorrer, podendo influenciar os resultados produtivos nos próximos meses. Quanto à produção, seu destino ainda é incerto, com produtores podendo optar por envios ao mercado de mesa ou indústria, a depender dos volumes ofertados em outras praças e da qualidade dos pomares paulistas. As primeiras áreas de SP deverão passar a abastecer o mercado doméstico já a partir da 2ª quinzena de outubro, começando pela variedade tommy, com intensificações projetadas para novembro, à medida que a palmer passar a ser ofertada.