A nova era de ouro das ONGs, por Ambiente Inteiro

Publicado em 05/08/2019 09:33

No vídeo abaixo, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala sobre o desmatamento da Amazônia:

 

Engana-se quem acredita que o Presidente Jair Bolsonaro está acabando com a atuação das ONGs ambientalsitas. Ao contrário, o governo está devolvendo aos ambientalistas algo que eles haviam perdido - e buscavam - desde a conclusão da reforma do Código Florestal: discurso.

O grande ganho da reforma do Código Florestal não foi o texto final vigente. A lei atual continua muito ruim e excessivamente dura com o setor rural. O grande ganho das novas regras foi a reconciliação entre os produtores rurais e a proteção ambiental.

O Código Florestal anterior era impossível de ser cumprido. Assediados pelos ecojihadistas, o setor rural afastou-se do meio ambiente porque a única opção era confrontar os ambientalistas.

Esse confronto passou a ser meio de vida para as ONGs. Os ecotalibãs usavam e abusavam desse conflito para convencer grandes fundações dos países ricos a financiar seus projetos. Com o tempo, as ONGs passaram a provocar o conflito para conseguir dinheiro internacional. Virou business. 

Com o novo texto do Código Florestal o confronto entre o agro e o eco se dissipou. Todos passaram a buscar o cumprimento das novas regras e as ONGs perderam o discurso e a capacidade de enfiar a mão nos bolsos gordos das fundações internacionais. A queda do desmatamento na Amazônia nos últimos dez anos, dificultou ainda mais a vida dos ecotalibãs.

Sem um inimigo para enfrentar e com a Amazônia fora de perigo, como as ONGs conseguiriam dólares?

É preciso entender o seguinte: ONG existe porque existem problemas ambientais. As pessoas, ou fundações, doam recursos para que ONGs resolvam esses problemas ambientais porque elas têm a consciência pesada e medo de um colapso global. Quanto mais culpa e medo as pessoas sentem dos problemas ambientais, mais dinheiro elas doam para as ONGs.

O negócio das ONGs não é resolver problemas ambientais. O negócio das ONGs é culpar e amedrontar as pessoas com os problemas ambientais. É assim que elas faturam, é disso que elas vivem. As ONGs se nutrem da culpa e do medo das pessoas.

A Amazônia brasileira tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados. O desmatamento anual, mesmo subindo para 7,5 mil quilômetros quadrados, representa 0,1% da área total. Mas as ONGs e a mídia espontânea fazem parecer o fim do mundo.

O medo das pessoas dão às ONGs uma máquina formidável de marketing gratuito nas redes sociais e, até mesmo, na grande mídia. É por isso que as manchetes dos jornais mostram o desmatamento na Amazônia sempre subindo, mesmo quando está caindo. É por isso que o calor e a seca são por conta do aquecimento global e o frio e as inundações são por conta das mudanças climáticas. É por isso que há um genocídio indígena perpétuo no Brasil, embora a população brasileira de etnias nativas cresçam a taxas maiores do que qualquer outra população do globo.

É também por isso que há várias ONGs atuando na região norte onde fica a rica Amazônia, mas existem poucas ONGs atuando na região nordeste onde fica a população pobre. É por isso que as ONGs lutam contra o desmatamento, mas não lutam contra a falta de saneamento básico. Pobreza e saneamento não trazem arrecadação, mas a Amazônia ameaçada é mina de ouro.

Para amedrontar as pessoas e magoar a ferida da culpa que cada um sente, os ambientalistas profissionais precisam de um motivo plausível. Bolsonaro está devolvendo a elas os motivos perdidos. As pessoas no mundo inteiro estão ficando com medo de que as ações do atual governo do Brasil levem o planeta a uma catástrofe ecológica global. 

É uma imensa bobagem, mas é suficiente para que as ONGs voltem ao business. Logo logo elas estarão mais ricas e fortes do que nunca. É melhor já ir se preparando.

Imagem composta a partir de fotos de Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil 

Em tempo, se o Presidente Bolsonaro quer mesmo enfraquecer as ONGs no Brasil, o caminho é tirar delas o discurso. Confrontá-las só as fortalecerá. ONG é como massa de pão, quanto mais você sova, mas bonito fica o pão.

Leia mais no site Ambiente Inteiro

Fonte: Ambiente Inteiro

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Medida provisória libera R$ 60,46 mi para combate a incêndios e desmatamento
Parlamento da UE aprova acordo que atrasa de um ano na lei de antidesmatamento
CNA apresenta potencial do agro para energias renováveis
PRO Carbono lidera soluções de agricultura regenerativa na América Latina e acelera a descarbonização do campo à indústria
Com relatoria de Afonso Hamm, Comissão aprova projeto que libera reservatórios de irrigação em áreas de preservação permanente
Dia Mundial do Solo: setor produtivo garante preservação do solo com adoção de práticas sustentáveis