"Aquecimento global é uma doutrina, e não uma ciência" diz presidente Tcheco
“O aquecimento global é uma doutrina, não é uma ciência. Ciência é outra coisa. É um alarmismo. No meu livro Blue Planet in Green Shackles (O Planeta Azul em grilhões verdes), eu pergunto no subtítulo, ‘o que está em perigo: o clima ou a liberdade?’ Pois o que está em perigo é a liberdade e a prosperidade. O clima está OK”, disse Klaus.
Para ele, os líderes mundiais estariam usando o tema das mudanças climáticas como um "escapismo" da realidade:
Para os políticos, esta é uma grande descoberta. Falar sobre algo que só vai acontecer daqui a cem anos. É ótimo prometer algo para 2100. Eles sempre querem escapar e normalmente conseguem algo para uns três anos, mas agora é um escapismo por cem anos.
Mais adiante, ao comentar que o tema sobre mudanças climáticas constitui o único ponto de discordância que tem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Klaus revelou-se cético quanto aos anseios do governo do Amazonas, com quem manteve conversas, de receber dinheiro do exterior para pagar compensações que o Brasil espera receber com os acordos climáticos:
Os líderes do governo do Amazonas se mostraram ansiosos com as restrições de Copenhague e vi que eles esperam compensação por não fazerem algumas coisas. Eu perguntei: de onde vocês esperam receber esse dinheiro? Me responderam: Do mundo. Pois, como economista, eu digo: o mundo não tem dinheiro para enviar ao Amazonas.
É oportuno acrescentar que Vaclav Klaus, um dos principais líderes checos no crítico período de transição após a queda do comunismo, já declarou que este último havia sido substituído por um ambientalismo ambicioso. Como afirmou em uma carta enviada em 2007 ao Congresso dos EUA:
Essa ideologia [ambientalismo] afirma que quer proteger a Terra e a natureza, mas com esse slogan - da mesma forma que os marxistas - ela quer substituir a liberdade e o desenvolvimento espontâneo da humanidade por um certo tipo de planejamento central (agora global) de todo o mundo.
Em uma demonstração prática da influência nefasta do ambientalismo nas redações, o famoso jornal não conseguiu ser mais original na manchete da nota que publicou a respeito, na edição de 25 de novembro: "Presidente da República Checa é contra o clima." O subtítulo é igualmente "criativo": "Ele não acredita no aquecimento."O autor ou autora de semelhante "pérola" não desenvolve o argumento de como alguém pode ser "contra o clima", algo semelhante a ser "contra a paisagem".
Da MSIa – Movimento de Solidariedade Iberoamericano.
Re-enviada por Telmo Heinen