Ministro Neri Geller garante revisão no seguro agrícola e recursos para comercialização do milho produzido em MS

Publicado em 24/09/2014 15:55

O ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, anunciou a necessidade de revisão com aumento de recursos para o Programa de Seguro Agrícola, do Governo Federal, que nos últimos quatro anos passou dos R$ 400 milhões para R$ 700 milhões, e destacou o montante de R$ 50 milhões dispostos pela União para dar ritmo à comercialização do milho produzido em Mato Grosso do Sul no Leilão de Pepro – Prêmio Equalizador Pago do Produtor.

O pronunciamento aconteceu em Dourados (MS), onde o ministro conduziu um trator conjugado a uma plantadeira como ato simbólico que deu início ao plantio nacional da safra de soja 2014/15, nesta quarta-feira (24), no Sindicato Rural do município. O lançamento nacional do plantio da soja teve a participação, entre outras lideranças, do governador André Puccinelli, do prefeito de Dourados, Murilo Zauit, do senador Waldemir Moka, e do presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli.

Segundo Geller, o Seguro Agrícola é um programa novo e precisa ser melhorado com urgência. “Além da revisão do Seguro, é necessário viabilizar o acesso a tecnologias com taxas de juros abaixo da linha de inflação. O juro de 5,5% para o custeio da produção agrícola foi fruto do trabalho do Governo Federal e é responsável pelo avanço na produção”, enfatizou o ministro. “Vamos bater os noventa milhões de toneladas de soja nesta safra que se inicia. Os números mostram que os produtores fazem sua parte e merecem subsídio e estrutura adequada” ressaltou Geller, respondendo ao questionamento feito pelo presidente da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Mauricio Saito, sobre a necessidade emergencial na melhoria de infraestrutura para o escoamento de grãos produzidos no Estado.

O ministro garantiu agilidade na liberação de recursos para o Leilão de Pepro em MS, uma demanda também feita pelo presidente da Aprosoja/MS. “Precisamos de medidas emergenciais para que o prêmio pago ao produtor equalize o preço mínimo e arque com os custos de produção”, afirmou Saito. O Estado já foi contemplado com o leilão por três vezes nesta safra, mas não escoou o suficiente para liberação dos armazéns, que receberão a soja a partir de janeiro de 2015. “Temos recurso de R$ 50 milhões para investir no Leilão de Pepro e vamos contemplar o quanto precisar ser contemplado”, afirmou Geller para um público formado por aproximadamente 400 pessoas, entre agricultores e lideranças do setor agropecuário de MS.

O presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Eduardo Riedel, retomou a questão fundiária, classificando-a como entrave para o desenvolvimento das atividades rurais. “O não cumprimento do direito de propriedade tem abalado a produção agropecuária e mesmo assim, o momento político potencializa as conquistas do homem do campo, que tem sido procurado por todos os candidatos como uma referência. Hoje o setor produtivo tem interlocução direta e aberta para discussões permanentes e saudáveis com o Governo Federal. Nessa parceria precisamos desamarrar os nós e construir um ambiente ainda mais competitivo”, direcionou Riedel ao ministro.

Em resposta ao presidente da Famasul, Geller se posicionou em prol do avanço agropecuário. “Não serei omisso quanto a questão fundiária, o ministério precisa de um líder com gestão organizada a favor da produção”, finalizou.

Ministro garante revisão no seguro agrícola e
recursos para comercialização do milho produzido em MS

O ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, anunciou a necessidade de revisão com aumento de recursos para o Programa de Seguro Agrícola, do Governo Federal, que nos últimos quatro anos passou dos R$ 400 milhões para R$ 700 milhões, e destacou o montante de R$ 50 milhões dispostos pela União para dar ritmo à comercialização do milho produzido em Mato Grosso do Sul no Leilão de Pepro – Prêmio Equalizador Pago do Produtor.

O pronunciamento aconteceu em Dourados (MS), onde o ministro conduziu um trator conjugado a uma plantadeira como ato simbólico que deu início ao plantio nacional da safra de soja 2014/15, nesta quarta-feira (24), no Sindicato Rural do município. O lançamento nacional do plantio da soja teve a participação, entre outras lideranças, do governador André Puccinelli, do prefeito de Dourados, Murilo Zauit, do senador Waldemir Moka, e do presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli.

Segundo Geller, o Seguro Agrícola é um programa novo e precisa ser melhorado com urgência. “Além da revisão do Seguro, é necessário viabilizar o acesso a tecnologias com taxas de juros abaixo da linha de inflação. O juro de 5,5% para o custeio da produção agrícola foi fruto do trabalho do Governo Federal e é responsável pelo avanço na produção”, enfatizou o ministro. “Vamos bater os noventa milhões de toneladas de soja nesta safra que se inicia. Os números mostram que os produtores fazem sua parte e merecem subsídio e estrutura adequada” ressaltou Geller, respondendo ao questionamento feito pelo presidente da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Mauricio Saito, sobre a necessidade emergencial na melhoria de infraestrutura para o escoamento de grãos produzidos no Estado.

O ministro garantiu agilidade na liberação de recursos para o Leilão de Pepro em MS, uma demanda também feita pelo presidente da Aprosoja/MS. “Precisamos de medidas emergenciais para que o prêmio pago ao produtor equalize o preço mínimo e arque com os custos de produção”, afirmou Saito. O Estado já foi contemplado com o leilão por três vezes nesta safra, mas não escoou o suficiente para liberação dos armazéns, que receberão a soja a partir de janeiro de 2015. “Temos recurso de R$ 50 milhões para investir no Leilão de Pepro e vamos contemplar o quanto precisar ser contemplado”, afirmou Geller para um público formado por aproximadamente 400 pessoas, entre agricultores e lideranças do setor agropecuário de MS.

O presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Eduardo Riedel, retomou a questão fundiária, classificando-a como entrave para o desenvolvimento das atividades rurais. “O não cumprimento do direito de propriedade tem abalado a produção agropecuária e mesmo assim, o momento político potencializa as conquistas do homem do campo, que tem sido procurado por todos os candidatos como uma referência. Hoje o setor produtivo tem interlocução direta e aberta para discussões permanentes e saudáveis com o Governo Federal. Nessa parceria precisamos desamarrar os nós e construir um ambiente ainda mais competitivo”, direcionou Riedel ao ministro.

Em resposta ao presidente da Famasul, Geller se posicionou em prol do avanço agropecuário. “Não serei omisso quanto a questão fundiária, o ministério precisa de um líder com gestão organizada a favor da produção”, finalizou.

Tags:

Fonte: Famasul

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho: mercado futuro finaliza a sessão desta 4ª feira com baixas em Chicago
Presidente da Famato participa de debate sobre a produção brasileira de milho
"Às vezes não é só preço, tem que ter liquidez na venda", diz Presidente da Abramilho
Abramilho destaca crédito como principal desafio do produtor de milho no Brasil
Mercado do milho opera com desvalorização nesta 4ª feira em Chicago