Em Chicago, milho mantém estabilidade ao longo da sessão desta 2ª feira de olho na oferta americana

Publicado em 31/10/2016 12:00

As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam bem próximas da estabilidade no pregão desta segunda-feira (31). Os vencimentos do cereal exibiam leves quedas entre 0,75 e 1,25 pontos, por volta das 12h41 (horário de Brasília). O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel, já o maio/17 trabalhava a US$ 3,69 por bushel.

"O declínio nos preços ocorre em meio a lembretes persistentes do tamanho da safra dos EUA, embora os rendimentos não estão tão elevados quanto o estimado anteriormente", informou o site Agrimoney.com. Apesar dessa perspectiva, os produtores americanos ainda irão colher uma grande safra, acima de 380 milhões de toneladas nesta temporada.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de acompanhamento de safras. Até a semana anterior, em torno de 61% da área plantada já havia sido colhida. A perspectiva dos investidores é que a colheita seja indicada completa em 78% da área plantada.

"Enquanto isso, as vendas norte-americanas do grão diminuíram um pouco", afirmou CHS Hedging ao site Agrimoney.com. O USDA traz hoje novo boletim de embarques semanais, importante indicador da demanda.

O USDA também divulgou a venda de 100,973 mil toneladas de milho para Barbados. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na bolsa brasileira, as cotações do cereal apresentam um comportamento misto nesse início de semana. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), o novembro/16 era cotado a R$ 41,00 a saca, com leve alta, de 0,10%. Já as posições mais longas testavam perdas entre 0,10% e 0,24%, com o março/17 cotado a R$ 39,36 a saca.

O mercado opera próximo da estabilidade em meio à volatilidade na Bolsa de Chicago. Por outro lado, o dólar era negociado a R$ 3,1815 na venda, com queda de 0,47%, por volta das 11h39 (horário de Brasília). 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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