Em meio à movimentação técnica, milho amplia perdas no pregão desta 4ª feira na Bolsa de Chicago

Publicado em 22/03/2017 13:56

Durante os negócios desta quarta-feira (22), os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity exibiam desvalorizações entre 1,75 e 2,00 pontos, por volta das 13h09 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,59 por bushel, enquanto o julho/17 era negociado a US$ 3,67 por bushel. O setembro/17 operava a US$ 3,74 por bushel.

As cotações do cereal caminham para consolidar o terceiro dia de queda. Conforme dados reportados pela Granoeste Corretora de Cereais, o mercado permanece com a movimentação técnica, porém, a perspectiva de uma grande safra na América do Sul ainda pesa sobre os preços do cereal.

"Pesa  a perspectiva de redução das exportações dos EUA na medida em que a safra brasileira evolui dentro da normalidade", destacou a corretora. Para essa temporada, a projeção é que sejam colhidas mais de 90 milhões de toneladas do grão no Brasil, de acordo com as projeções oficiais.

Por outro lado, os analistas internacionais ainda ponderam que nem mesmo os bons dados vindos do lado demanda têm conseguido dar suporte aos preços da commodity. A perspectiva é que a partir de agora o foco dos participantes do mercado se volte ao planejamento e o plantio da nova safra americana.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações futuras do milho despencam nesta quarta-feira (22). As principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,34% e 3,40%, por volta das 13h27 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a R$ 29,00 a saca, já o setembro/17 trabalhava a R$ 27,55 a saca.

Além de Chicago, o mercado ainda sente a pressão vinda do dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,0856 na venda, com perda de 0,14%, perto das 13h30 (horário de Brasília). Segundo a Reuters, o câmbio exibe um movimento pontual de venda e diante do recuo da moeda ante outras divisas de emergentes no exterior.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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