Milho: Bolsa de Chicago fecha quinta-feira com movimentação tímida

Publicado em 13/12/2018 16:45

Após operar por todo o dia muito próxima da estabilidade, a Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou na quinta-feira (13) apresentando preços do milho com pouquíssima variação. Dessa maneira as principais cotações registraram flutuações entre 0,4 e 1 negativo por voltas das 17h45 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,75 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,84 por bushel.

De acordo com Bryce Knorr da Farm Future, a retomada dos embarques de soja para a China nas próximas semanas pode fazer com que o comércio de milho fique em segundo plano por algum tempo neste inverno, após um rápido início no primeiro trimestre do ano de comercialização. Espera-se que os totais de vendas semanais desta manhã cheguem a 50 milhões de bushels após anúncios diários de grandes vendas ao México pelo USDA. No entanto, esses acordos podem não ter sido fechados a tempo de fazer o corte para o relatório de hoje.

Mercado Interno

As cotações do milho no mercado interno também permaneceram, em sua maioria, estáveis ao longo dessa quinta-feira. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que registraram baixa foram Primavera do Leste (MT) com queda de 2,22% e preço de R$ 22,00, São Gabriel do Oeste (MS) baixa de 3,70% e preço de R$ 26,00 e Sorriso (MT) com desvalorização de 5,26% e preço de R$ 18,00.

Já as altas foram acompanhadas em seis cidades brasileiras, com destaque para Campinas (SP) elevação de 4,23% e preço de R$ 36,45 e Alto Graças (MT) valorização de 4,44% e preço de R$ 23,50.

Confira as cotações do milho para esta quinta-feira:

>> MILHO

Dólar

O dólar voltou a terminar em alta ante o real com avanço 0,72%, a 3,8802 reais na venda, depois de terminar a sessão anterior a 3,8524 reais, em queda de 1,7%, a maior perda percentual desde 8 de outubro.

Segundo a Agência Reuters, esse movimento corrigindo parte do forte recuo da véspera e com fluxo de saída de recursos, em ambiente de maior busca pelo risco no exterior diante de alívio nos atritos comerciais entre China e Estados e na questão do Brexit. "Caiu muito ontem, não só aqui como lá fora. Mas não duvido que a tendência de queda continue", disse o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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