Milho: Primeiro pregão do ano encerra próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira

Publicado em 02/01/2019 16:50

No primeiro dia com pregão em 2019 a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira (02) apresentando movimentações próximas da estabilidade. Dessa maneira, as principais cotações apresentaram valorizações entre 0,2 e 0,6 pontos. O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,75 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,83 por bushel.

Conforme a Agência Reuters noticiou, o mercado do milho permaneceu estável com a agitação do mercado lidando com o aumento nos preços da soja puxados pelo declínio das perspectivas de rendimento no Brasil e pelo otimismo sobre as relações comerciais dos Estados Unidos com os principais compradores de soja na China.

Mercado Interno:

Já o mercado interno também registrou estabilidade na maioria das praças. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas a cidade de Assis/SP registrou valorização de 3,13 pontos e fechou com o valor de R$ 33,00. Por outro lado, a única desvalorização foi encontrada na cidade de Rio do Sul/SC com queda de 2,94% e preço de R$ 2,94.

Segundo a XP Investimentos, o mercado físico do milho está travado. De maneira geral, o comprador tem tido que aceitar os preços do vendedor na maioria das regiões produtoras. O clima no Brasil e a dinâmica do dólar podem ditar o ritmo dos negócios nos próximos dias.

Ainda nessa quarta-feira, a Conab divulgou um balanço para a cultura do milho em 2018. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, o mercado de milho em 2018 foi marcado pela forte queda na produção nacional, resultado da menor produtividade no campo, que, por sua vez, foi prejudicada pelo clima. A menor oferta sustentou os preços domésticos na maior parte do ano, reduzindo a competitividade do cereal no mercado externo, contexto que limitou as exportações do milho.

Confira as cotações do milho nesta quarta-feira:

>> MILHO

Dólar:

A moeda americana fechou a quarta-feira recuando frente ao real. O dólar recuou 1,71%, a 3,8096 reais na venda, depois de ter batido a máxima de 3,8984 reais. Na mínima, foi a 3,8005 reais. Em 2018, o dólar subiu quase 17%, a 3,8757 reais. A Agência Reuters divulgou que o dólar terminou o primeiro pregão do ano com forte queda e de volta aos 3,80 reais, com investidores atentos às movimentações do governo de Jair Bolsonaro e com expectativa favorável sobre medidas que possam garantir o ajuste fiscal. "O mercado vai reagir pontualmente sempre que alguém (do novo governo) fizer declarações", disse o operador de câmbio da Necton Corretora, José Carlos Amado.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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