Milho: quarta-feira chega ao fim com preços em alta na Bolsa de Chicago

Publicado em 09/01/2019 16:54

Acompanhando o registrado na maior parte do dia, a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou as atividades nesta quarta-feira (09) apresentando valorizações em seus índices. As principais cotações futuras registraram altas entre 1,4 e 2 pontos. O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,82 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,90 por bushel.

Conforme análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais altos hoje, ajudando os futuros a superar dois dias de operação em baixa. Os contratos futuros de grãos em geral estão apresentando ganhos como parte de uma onda de otimismo após Estados Unidos e China concluírem um terceiro dia de negociações. Embora nenhuma resolução para a disputa comercial esteja à vista, houve progresso em energia e agricultura, ajudando a dar algum impulso às commodities.

Mercado Interno

Já o mercado interno permaneceu com estabilidade na maioria das cidades. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas a praça de Porto Paranaguá/PR apresentou desvalorização de 1,37% e preço de R$ 36,00. Do outro lado, apenas o Oeste da Bahia registrou valorização de 3,13%e preço de R$ 33,00.

De acordo com a XP Investimento, as referências do milho parecem ter perdido a força e a volatilidade da primeira semana de 2019. Compradores fizeram compras volumosas e repuseram parte dos estoques consumidos durante o período de festas. Produtores locais, por sua vez, permanecem fora das vendas. As movimentações e especulações ficam por conta dos Intermediários e Silos, que tentam inflacionar os lotes de diferido para realizar lucro.

Confira com ficaram as cotações nesta quarta-feira:

>> MILHO

Dólar

A moeda americana encerrou o dia em baixa diante do real. O dólar recuou 0,75% a 3,6878 reais na venda, menor nível desde os 3,6546 reais de 26 de outubro passado. De acordo com a Agência Reuters, o dólar fechou abaixo de 3,70 reais pela primeira vez em mais de dois meses, acompanhando o comportamento da moeda no mercado externo após o término das negociações comerciais entre Estados Unidos e China e em meio à expectativa de anúncio de uma proposta de reforma da Previdência pelo governo Jair Bolsonaro.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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