Milho: Semana começa com preços internacionais em baixa na Bolsa de Chicago

Publicado em 11/02/2019 16:54

Mantendo a tendência apresentada ao longo de todo o dia, os preços internacionais do milho encerraram a segunda-feira (11) em quedas. As principais cotações registraram desvalorizações de 1,4 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,72, o maio/19 valia US$ 3,80 e o julho/19 era negociado a US$ 3,88.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos, mas o suficiente para deixar o mês de março menor do que a linha de apoio de longo prazo esperado para as baixas do inverno. Isso deve ser o suficiente para acionar mais vendas futuras sobre as perspectivas do milho. Grandes especuladores adicionaram 22.653 contratos à sua pequena posição líquida em milho durante a primeira semana de janeiro. Tudo isso, após o USDA cortar sua previsão de produção de 2018 em 206 milhões de bushels para 14,42 bilhões.

Já o site Barchat destaca que as negociações mais baixas dos futuros do milho nesse início de semana vem após o relatório semanal do USDA mostrar que 743.536 toneladas de milho foram embarcadas na semana de 7 de fevereiro. Isso foi uma queda de 17,5% em relação à semana anterior e 12,17% menor que na mesma semana em 2018.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, valorizações foram registradas apenas nas praças de Palma Sola/SC (0,93% e preço de R$ 32,50), Alto Garças/MT (3,70% e preço de R$ 28,00) e Itiquira/MT (3,70% e preço de R$ 28,00). Já as desvalorizações aconteceram em Assis/SP (0,58% e preço de R$ 34,30), Campinas/SP (1,24% e preço de R$ 38,91) e Sorriso/MT (18,18% e preço de R$ 18,00).

A XP Investimentos, o começo da semana se apresenta com poucas alterações de cenário no mercado de milho. A dificuldade em adquirir milho tributado persiste (alta do frete) e restringe os negócios ao diferido. O cenário gera oportunidade para que intermediários e silos elevem as pedidas e realizem seus lucros. Indústrias e granjas, todavia, se retiram, adquirindo somente o necessário. A expectativa destes é que a colheita local avance nos próximos dias e reabra oportunidades de compra.

Confira como ficaram as cotações nesta segunda-feira:

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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