Milho: terça-feira encerra mercado com quedas na Bolsa de Chicago

Publicado em 15/10/2019 16:43

A cotação do milho futuro fechou com quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (15). As principais cotações encerraram as movimentações com quedas entre 0,75 e 4,50 pontos. 

O contrato com vencimento em dezembro/2019 foi cotado à US$ 3,93 com queda de 4,50 pontos, março/20 registrou queda de 3,25 pontos e estava cotado por US$ 4,40. Mayo/20 foi cotado à US$ 4,10 com queda de 2,00 pontos e julho/20 teve queda de 0,75 pontos sendo cotado por US$ 4,15.

Segundo o site americano Farm Futures, o mercado do milho futuro teve cortes moderados, com algumas vendas técnicas estimuladas por mais uma rodada de dados de inspeção de exportação do USDA. 

"As ofertas de base de milho foram praticamente constantes na terça-feira, mas ocorreram duas grandes oscilações depois de subir 13 centavos acima no terminal do rio Iowa, mas cair 10 centavos abaixo no processador de Iowa hoje. As vendas dos agricultores foram relativamente lentas no geral", afirma. 

Nesta terça-feira o USDA divulgou os novos números dos embarques semanais de grãos norte-americanos. De milho, os embarques semanais somaram 470,612 mil toneladas, enquanto as projeções do mercado variavam de 380 mil e 690 mil toneladas. Na temporada, os EUA já embarcaram 2.496,284 milhões de toneladas, muito abaixo do registrado no mesmo período de 2018, quando os embarques somavam 6,92 milhões de toneladas. 

Mercado interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira (15) registrou cotações sem variações em sua maioria. As maiores altas foram registradas em Sorriso/MT (disponível) com 6,72% de variação e preço por R$ 27,00. Também em Sorriso/MT a cotação do milho balcão teve alta de 10% e preço por R$ 22,00.

Jataí/GO registrou alta de 1,56% e preço por R$ 32,50. Rio Verde/GO registrou os mesmos números. Brasília/DF teve alta de 6,45% e preço por R$ 33,00. Dourados/MS registrou alta de 1,54% e preço por R$ 33,00. Em Campinas/SP a alta foi de 1,16% e o preço estabelecido em R$ 42,85. 

Em seu reporte diário, a XP Investimentos afirmou que os produtores seguem reajustando as pedidas pelos grãos no mercado local, de olho em Chicago e no avanço do dólar frente ao real. 

"O fluxo de comercialização é baixo e, assim, as ofertas demoram se consolidar em altas expressivas. Lá fora, os preços encontram suporte na piora do clima no Cinturão Agrícola norte americano, com queda intensa de temperatura e dos possíveis estresses climáticos decorrentes. Os avanços recentes, inclusive, dão firmeza as referências nos portos brasileiros", afirma a XP. 

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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