Milho segue desvalorizado em Chicago após quatro dias de altas

Publicado em 18/12/2019 12:16
Cotações atingiram maiores valores das últimas cinco semanas e meia

Os preços internacionais do milho futuro seguem apresentando baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quarta-feira (18). As principais cotações registravam perdas entre 1,25 e 1,50 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,88 com desvalorização de 1,50 pontos, o maio/20 valia US$ 3,95 com queda de 1,50 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 4,01 com baixa de 1,25 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,99 com perda de 1,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho cai em uma retomada das cotações após os lucros atingiram valores máximos de 5 semanas e meia com os últimos quatro dias seguidos de ganhos.

“O mercado continua sustentado pela redução das tensões comerciais entre EUA e China, depois que os dois lados concordaram em um acordo de "fase um" na semana passada e um aumento proposto nos impostos de exportação na Argentina, um importante fornecedor global de milho”, aponta Karl Plume da Reuters Chicago.

Além disso, a Agência destaca também que a trader chinesa de commodities COFCO, o grupo brasileiro de grãos AMaggi e uma joint venture Shell-Cosan estão trabalhando nos planos de construir suas primeiras usinas de etanol de milho no Brasil.

B3

A bolsa brasileira segue esta mesma tendência e registra pequenas quedas para os futuros do milho nesta quarta-feira. As principais cotações registravam perdas entre 0,52% e 0,79% por volta das 11h34 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 48,05 com desvalorização de 0,79%, o março/20 valia R$ 47,84 com baixa de 0,52% e o maio/20 era negociado por R$ 45,15 com queda de 0,77%.

Em seu reporte diário, a Agrifatto consultoria aponta que, em meio a baixa comercialização no mercado spot, as cotações continuam lateralizadas, com manutenção dos seus preços nas últimas semanas.

"A falta de novas notícias, combinado com os recuos cambiais, também retira parte do fôlego dos contratos futuros, mostrando leves ajustes desde o início deste mês", diz a consultoria. 

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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