Milho: recuo do dólar influencia cotações na B3

Publicado em 29/04/2020 12:00 e atualizado em 29/04/2020 14:54
Chicago sobe com leve recuperação do petróleo

A quarta-feira (29) segue com desvalorizações para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,72% e 1,35% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à R$ 46,99 com queda de 0,95%, o julho/20 valia R$ 45,00 com queda de 0,79%, o setembro/20 era negociado por R$ 43,35 com desvalorização de 1,12% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,40 com baixa de 0,98%.

“Com o cenário político interno se acalmando e o dólar recuando pouco mais de 2,60% no dia de ontem, as negociações de milho tanto no mercado físico quanto no mercado futuro diminuíram”, aponta a Agrifatto Consultoria.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) registra ganhos para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (29). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,00 e 1,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,04 com valorização de 1,75 pontos, o julho/20 valia US$ 3,13 com alta de 1,25 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,20 com elevação de 1,00 ponto e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,31 com ganho de 1,00 ponto.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, um aumento nos preços da energia elevou os futuros de milho nesta manhã, mas as cotações continuam a flertar com baixos níveis recordes de etanol e demanda por alimentos em queda.

O mercado aguarda os novos lançamentos da Administração de Informações sobre Energia dos Estados Unidos de um relatório semanal com o status do inventário de petróleo hoje, que deve fornecer mais informações sobre a demanda média na gasolina e na produção de etanol à medida que a economia dos EUA começa a reabrir após as restrições de bloqueio devido à pandemia de Covid-19.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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