Milho mantém leves altas tanto na B3 quanto na CBOT

Publicado em 11/11/2020 12:06 e atualizado em 11/11/2020 17:10
Chicago esperava números maiores do USDA

A Bolsa Brasileira (B3) manteve leves altas para a maioria dos preços futuros do milho nesta quarta-feira (11), mas passou a operar em campo misto. As principais cotações registravam movimentações entre 0,06% negativo e 0,47% positivo por volta das 12h00 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 81,70 com ganho de 0,31%, o janeiro/21 valia R$ 82,80 com valorização de 0,47%, o março/21 era negociado por R$ 81,80 com queda de 0,06% e o maio/21 tinha valor de R$ 74,32 com elevação de 0,24%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as notícias positivas vindas dos Estados Unidos e as recentes altas registradas na Bolsa de Chicago (CBOT) influenciaram os ganhos para os contratos do cereal brasileiro.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram levemente mais altos na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,50 e 1,00 ponto por volta das 11h53 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,23 com elevação de 0,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,32 com alta de 1,00 ponto, o maio/21 era negociado por US$ 4,35 com ganho de 1,00 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,35 com valorização de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, as movimentações restritas dos contratos são reflexo de números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) abaixo do esperado pelo mercado.

“O USDA foi conservador em sua revisão para cima nas importações de milho da China para 2020/21 no relatório WASDE de ontem. Um relatório do adido do USDA - Foreign Agricultural Service, divulgado na semana passada, previu que a China importaria 866,1 milhões de bushels (21,99 milhões de toneladas) de milho em 2020/21, mas a estimativa WASDE de novembro foi revisada com o aumento de apenas 236,2 milhões de bushels (5,999 milhões de toneladas), para 511,8 milhões de bushels (12,999 milhões de toneladas)”, aponta a analista Jacqueline Holland.

A analista relata ainda que, “isso significa que pode haver mais suporte de preço subjacente para o milho nos próximos meses, se os ritmos estáveis ​​de exportação de milho continuarem fora dos terminais dos Estados Unidos”.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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