Milho: B3 recua nesta quinta-feira após bater limites de alta

Publicado em 10/12/2020 11:50 e atualizado em 10/12/2020 17:11
Chicago segue subindo esperando relatório do USDA

A quinta-feira (10) reverteu a movimentações dos preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações contabilizavam flutuações entre 1,09% negativo e 0,24% positivo por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 74,99 com estabilidade, o março/21 valia R$ 76,20 com ganho de 0,24%, o maio/21 era negociado por R$ 72,91 com desvalorização de 1,09% e o julho/21 tinha valor de R$ 66,60 com baixa de 0,15%.

Os contratos de cereal brasileiro recuam após bater os limites de alta nos dois últimos pregões e no começo da manhã de hoje.

O dólar também caia ante ao real sendo cotado à R$ 5,08 com baixa de 1,60% por volta das 11h50 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro seguem registrando altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações contabilizavam movimentações positivas de 1,75 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,23 com elevação de 1,75 pontos, o março/21 valia US$ 4,25 com valorização de 1,75pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,28 com ganho de 1,75pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,29 com alta de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho nos Estados Unidos subiram esta manhã uma vez que os comerciantes antecipam a redução dos estoques globais de milho e a direção sobre a produção de etanol.

“Os estoques de milho dos EUA provavelmente encolherão no relatório WASDE de dezembro de 2020. Existem várias oportunidades para aumentar as taxas de uso doméstico, especialmente porque os processadores vêem sinais, mesmo que passageiros, de uma recuperação pandêmica”, aponta a analista Jacqueline Holland.

A publicação destaca ainda que, as estimativas de comércio de milho prevêem que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vai reduzir os estoques finais globais das safras devido em grande parte aos danos da seca e atrasos no plantio exacerbados pelos padrões climáticos La Niña no hemisfério sul neste outono.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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