Milho volta do feriado subindo na B3 com as principais cotações acima dos R$ 96,00

Publicado em 22/04/2021 09:24 e atualizado em 22/04/2021 13:12
Chicago estende ganhos apoiada em demanda e frio nos EUA

A quinta-feira (22) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,21% e 2,71% por volta das 09h14(horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 103,73 com alta de 1,21%, o julho/21 valia R$ 100,73 com ganho de 1,54%, o setembro/21 era negociado por R$ 96,85 com valorização de 1,89% e o novembro/21 tinha valor de R$ 98,40 com elevação de 2,71%. 

Os contratos futuros do cereal brasileiro retornam do feriado de Tiradentes na última quarta-feira (21) com flutuações altistas após encerrar as atividades de terça-feira recuando. 

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro iniciam o dia mais uma vez em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) após a disparada do último pregão. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,25 e 6,25 pontos por volta das 9h07 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,31 com valorização de 6,25 pontos, o julho/21 valia US$ 6,11 com alta de 5,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,60 com elevação de 3,75 pontos e o novembro/21 tinha valor de US$ 5,39 com ganho de 3,25 pontos. 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos saltaram durante a noite em meio ao clima adverso e às preocupações com o abastecimento global. 

“O tempo congelante continua a ser um problema em grande parte do meio-oeste hoje, pois os alertas de congelamento estão em vigor de Nebraska ao meio-atlântico. Prevê-se que as temperaturas em partes de Iowa, o maior produtor de soja e milho, caiam para os 20 ° C durante a noite”, aponta o analista Tony Dreibus. 

Além disso, os estoques de milho devem cair para 283,9 milhões de toneladas de 303 milhões de toneladas um ano antes, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). “Isso seria o menor em seis anos”, diz Dreibus. 

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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