Milho: sexta-feira segue sendo de realização de lucros nas bolsas

Publicado em 23/04/2021 11:55 e atualizado em 23/04/2021 16:46
B3 e CBOT recuam para os futuros do cereal no último dia da semana

A Bolsa Brasileira (B3) segue recuando para os preços futuros do milho nesta sexta-feira (23). As principais cotações registravam movimentações entre 0,89% positivo e 0,09% positivo por volta das 11h49 horário de Brasília. 

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 103,52 com desvalorização de 0,89%, o julho/21 valia R$ 101,15 com queda de 0,54%, o setembro/21 era negociado por R$ 96,60 com perda de 0,72% e o novembro/21 tinha valor de R$ 98,10 com alta de 0,09%. 

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “a prorrogação da isenção da taxa de importação de países de fora do Mercosul trouxe movimento de desvalorização nas cotações do cereal na B3. Já a queda-de-braço entre vendedores e compradores estabiliza o indicador de negócios do milho”. 

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro também continuam devolvendo os lucros na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,25 e 7,25 pontos por volta das 11h38 horário de Brasília. 

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,47 com perda de 3,25 pontos, o julho/21 tinha valor de US$ 6,28 com queda de 3,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,72 com baixa de 4,50 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,46 com desvalorização de 7,25 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os tomadores de lucro invadiram o complexo do milho durante a noite, aproveitando o limite de ganhos de comércio de ontem e enviando os preços para baixo. As temperaturas mais altas no meio-oeste e nas planícies hoje encorajarão o plantio e o progresso da germinação, de que a lavoura, e os agricultores, precisam desesperadamente.  

Apesar do movimento negativo de hoje, a publicação ainda desta que, o complexo de milho ainda deve registrar outro ganho semanal, uma vez que os preços subiram para o nível mais alto em oito anos devido às preocupações com o plantio. 

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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