Milho: B3 segue em baixa com pressão do mercado interno

Publicado em 11/06/2021 11:35 e atualizado em 11/06/2021 16:53
Chicago cai com previsão de chuva nos EUA e mais milho na Argentina

A Bolsa Brasileira (B3) segue recuando para os preços futuros do milho nesta sexta-feira (11). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,62% e 1,93% por volta das 11h28 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 92,28 com perda de 1,62%, o setembro/21 valia R$ 94,44 com desvalorização de 1,93%, o novembro/21 era negociado por R$ 95,80 com baixa de 1,69% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 97,50 com queda de 1,92%.

A análise da Agrifatto Consultoria aponta que, na B3, as cotações do cereal tiveram novo revés, com pressão de desvalorização do mercado interno.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também permanecem caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 17,25 e 21,00 pontos por volta das 11h20 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,78 com desvalorização de 21,00 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,18 com queda de 20,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,98 com perda de 17,75 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 6,04 com baixa de 17,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar de ter sido negociado ontem brevemente acima do benchmark de US$ 7,00 bushel, os futuros do milho em julho caíram e começaram o dia abaixo do fechamento de ontem, já que a previsão de hoje apresenta chuvas que podem aliviar as regiões estressadas pela seca das planícies do meio-oeste superior e do norte dos Estados Unidos.

A publicação ainda destaca que, rendimentos de milho mais altos do que o esperado na Argentina também pesaram sobre os preços futuros nesta manhã, depois que a Bolsa de Cereais de Buenos Aires elevou sua perspectiva para a produção de milho da Argentina em 2020/21 em 8%.

Leia Mais:

+ Bolsa de Cereais de Buenos Aires eleva produção de milho da Argentina em 2 milhões de toneladas

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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