Milho volta a subir em Chicago com mercado olhando lavouras e esperando o USDA
A sexta-feira (5) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 65,34 e R$ 73,50 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/25 era cotado a R$ 65,34 com queda de 0,02%, o novembro/25 valia R$ 69,21 com desvalorização de 0,67%, o janeiro/26 era negociado por R$ 71,46 com perda de 0,21% e o março/26 tinha valor de R$ 73,50 com baixa de 0,20%.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro abriram as atividades desta sexta-feira com movimentações positivas, registrando avanços por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/25 era cotado a US$ 4,03 com valorização de 3,75 pontos, o dezembro/25 valia US$ 4,21 com alta de 1,75 ponto, o março/26 era negociado por US$ 4,39 com elevação de 1,75 ponto e o maio/26 tinha valor de US$ 4,49 com ganho de 1,50 ponto.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho recuperaram algum impulso de alta durante a noite, o que, se mantido, permitirá ao mercado encerrar a semana com força.
“A recente alta do milho de dezembro elevou o mercado em quase 8% em relação à mínima contratual de US$ 3,92 registrada em 12 de agosto. A ausência de um rompimento de alta hoje pode ser um prenúncio de negociação lateral antes do relatório de produção da safra do USDA de 12 de setembro”, destaca Bruce Blythe, analista da Farm Futures.
De acordo com a publicação, os preços do milho permanecem sustentados pelas condições de cultivo abaixo do ideal no final do verão, com um padrão predominantemente seco no Centro-Oeste, previsto para se estender até a segunda quinzena de setembro.
“Enquanto os agricultores americanos devem colher uma safra recorde de milho, os traders esperam que o USDA reduza sua estimativa de produtividade média inesperadamente alta em meio a relatos de problemas de polinização e doenças”, diz Blythe.
Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira (4):
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