Na Veja: Dilma iniciará segundo mandato ainda em dívida com Lula

Publicado em 29/10/2014 09:13

A presidente Dilma Rousseff nunca havia disputado uma eleição quando Luiz Inácio Lula da Silva resolveu lançá-la como candidata em 2010. Baseada inteiramente na popularidade do líder petista, ela conquistou seu mandato nas urnas. Era natural que o mentor tivesse uma participação efetiva no primeiro mandato. E que, reeleita, Dilma fizesse uma gestão com menos influência do antecessor. Mas, no momento em que a presidente deveria assumir as rédeas do próprio governo de forma definitiva e adotar uma equipe e um modo de governar próprios, a vitória apertada nas urnas e a perspectiva de um segundo mandato turbulento reforçam o coro por um papel mais presente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo.

Em termos de popularidade, os dois primeiros anos de Dilma à frente do governo foram tranquilos: os índices de aprovação eram elevados, comparáveis ao do próprio Lula. Mas as dificuldades de Dilma se tornaram evidentes após os protestos de junho de 2013, quando a insatisfação do eleitorado ganhou corpo. Veio o período eleitoral e a petista se viu seriamente ameaçada - primeiro por Marina Silva (PSB), depois por Aécio Neves (PSDB). 

A vitória apertada deste domingo, com um placar de 51,6% contra 48,4% dos votos válidos, foi conquistada depois que Lula intensificou sua militância no segundo turno. Coube a ele a parte mais suja dos ataques a Aécio Neves. Em comícios sem a presença de Dilma Brasil afora, Lula mobilizou a militância petista e ajudou a consolidar votos para a presidente. Se a vitória se deve ao ex-presidente, é impossível medir. Mas é fato que as pesquisas mostraram uma reação de Dilma depois que ele lançou sua ofensiva.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

Dilma deve anunciar novo ministro da Fazenda antes do G-20

A presidente Dilma Rousseff (PT) pretende escolher o novo ministro da Fazenda antes da reunião de cúpula do G-20, marcada para os dias 15 e 16 de novembro, na Austrália. O objetivo é acalmar o mercado, desfazer incertezas sobre investimentos e recuperar a credibilidade internacional, aparecendo no grupo das 20 maiores economias do mundo como a presidente disposta a fazer o dever de casa.

Em conversas reservadas, integrantes da equipe econômica afirmam que Dilma deve indicar logo um nome forte para a Fazenda, de preferência do mercado financeiro, para acalmar os investidores. Trata-se de uma tentativa de reverter a crise de confiança que abala o governo no início do segundo mandato. Na lista dos cotados estão Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil e executivo do Safra; o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; e o economista Nelson Barbosa.

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Fonte: Veja

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