Henrique Meirelles é o favorito para assumir Ministério da Fazenda em 2015, diz agência
Na Reuters: Dilma considera Meirelles entre nomes para Ministério da Fazenda, dizem fontes
Reportagem de Alonso Soto
BRASÍLIA (Reuters) - O ex presidente do Banco Central Henrique Meirelles é um dos principais candidatos ao posto de próximo ministro da Fazenda, disseram fontes próximas ao governo à Reuters, no que marcaria uma importante mudança na direção a políticas que agradam o mercado no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Meirelles, de 69 anos de idade, é amplamente respeitado nos mercados e foi um dos arquitetos das políticas pragmáticas adotadas quando foi presidente do BC entre 2003 e 2010, período que aliou crescimento econômico masi robusto com inflação baixa e fortes programas antipobreza.
Várias vezes ele entrou em conflito com Dilma, que favorece uma postura mais intervencionista e tomou várias decisões econômicas sozinhas desde que assumiu o governo em 2011.
Fontes do governo disseram também que o outro principal candidato ao posto na Fazenda é Nelson Barbosa, o ex-secretário-executivo da pasta, hoje comandada por Guido Mantega, que vai deixar o governo.
Embora Barbosa tenha criticado publicamente a falta de transparência nas contas públicas do Brasil, ele é considerado um economista de esquerda que compartilha de muitas das convicções de Dilma de que o Estado deve ter um papel importante na economia.
O Globo: Henrique Meirelles é o favorito para assumir Ministério da Fazenda em 2015, diz agência
O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o favorito na corrida para a vaga de ministro da Fazenda no segundo mandato do governo Dilma Rousseff, disseram à Reuters fontes próximas ao governo, o que marcaria uma grande mudança em direção a políticas favoráveis aos negócios.
Meirelles, de 69 anos, é amplamente respeitado no mercado financeiro e foi o arquiteto principal de políticas em seu período à frente do BC, entre 2003 e 2010, período que combinou crescimento econômico robusto com baixa inflação e programas fortes de combate à pobreza.
Alguns dos aliados de Dilma — entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — estão incentivando-a a escolher Meirelles, o que levaria à adoção de políticas mais ortodoxas e mais cortes no orçamento federal, em um esforço para afastar uma estagnação prolongada ou rebaixamentos de ratings de crédito do Brasil no próximo ano.
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