Dólar cai e volta à casa de R$ 3,25 com fluxo positivo e à espera de Fed e BC do Japão

Publicado em 20/09/2016 10:36

Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda e voltava à casa dos 3,25 reais nesta terça-feira, dia marcado por fluxo positivo de recursos e com investidores à espera das reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão no dia seguinte.

"Temos visto fluxo de fundos estrangeiros, já que a perspectiva de não haver aumento de juros nos EUA e corte de taxa pelo banco central japonês deixa o mundo mais líquido, com investidores atrás de retornos mais atrativos", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

Às 10:31, o dólar recuava 0,69 por cento, a 3,2556 reais na venda, após subir 0,32 por cento na véspera. Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,2519 reais e, na máxima, 3,2768 reais. O dólar futuro recuava cerca de 0,55 por cento.

O Brasil, assim como outras economias emergentes, oferece rendimentos mais elevados aos investidores. A taxa básica de juros do país está em 14,25 por cento há mais de um ano, uma das mais elevadas do mundo.

De modo geral, a percepção é de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não vai elevar sua taxa de juros no encontro desta quarta-feira, mas os mercados globais esperam sinalizações de quando esse movimento deve ocorrer; muitas apostas são de que ele virá ainda este ano.

No caso do Japão, a expectativa é de que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais, segundo pesquisa Reuters, mas os economistas consultados estavam divididos sobre se o próximo passo será de cortar ainda mais sua taxa de juros negativa, aumentar ou recalibrar seu programa de compra de ativos ou mesmo fazer ambos movimentos.

O Banco Central brasileiro vendeu esta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares.Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda e voltava à casa dos 3,25 reais nesta terça-feira, dia marcado por fluxo positivo de recursos e com investidores à espera das reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão no dia seguinte.

"Temos visto fluxo de fundos estrangeiros, já que a perspectiva de não haver aumento de juros nos EUA e corte de taxa pelo banco central japonês deixa o mundo mais líquido, com investidores atrás de retornos mais atrativos", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

Às 10:31, o dólar recuava 0,69 por cento, a 3,2556 reais na venda, após subir 0,32 por cento na véspera. Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,2519 reais e, na máxima, 3,2768 reais. O dólar futuro recuava cerca de 0,55 por cento.

O Brasil, assim como outras economias emergentes, oferece rendimentos mais elevados aos investidores. A taxa básica de juros do país está em 14,25 por cento há mais de um ano, uma das mais elevadas do mundo.

De modo geral, a percepção é de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não vai elevar sua taxa de juros no encontro desta quarta-feira, mas os mercados globais esperam sinalizações de quando esse movimento deve ocorrer; muitas apostas são de que ele virá ainda este ano.

No caso do Japão, a expectativa é de que a política monetária deve ser afrouxada ainda mais, segundo pesquisa Reuters, mas os economistas consultados estavam divididos sobre se o próximo passo será de cortar ainda mais sua taxa de juros negativa, aumentar ou recalibrar seu programa de compra de ativos ou mesmo fazer ambos movimentos.

O Banco Central brasileiro vendeu esta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Confederação de municípios estima prejuízos acima de R$ 4,6 bi no RS
Enchentes afetam abastecimento de combustíveis no RS; refinaria da Petrobras "sem acesso"
BC suspende medidas executivas contra devedores do Rio Grande do Sul por 90 dias
Brasil diz que fechou acordo com Paraguai sobre tarifa de Itaipu
Ações europeias fecham em picos recordes com impulso do setor financeiro