Líderes do MST se aproveitavam de poder para cometer crimes, diz polícia

Publicado em 07/11/2016 07:51

Líderes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se aproveitavam da posição de poder para cometer crimes em assentamentos e acampamentos, aponta a polícia. Segundo as investigações que se estenderam por oito meses, lideranças mantinham uma espécie de “milícia particular” e cobravam taxas, por exemplo, pelo uso de água e de energia elétrica. Veja acima reportagem do Fantástico sobre as investigações.

Na sexta-feira (4), uma ação deflagrada no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo prendeu oito suspeitos de integrar a quadrilha. Entre os presos está Claudelei Torrente Lima, o vereador mais votado em Quedas do Iguaçu nestas eleições pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em nota divulgada no mesmo dia, o diretório estadual do PT disse repudiar "qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais".

Todos os presos durante a Operação Castra devem responder pelos crimes de furto e dano qualificado, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo restrita e constrangimento. Dois dos principais líderes continuam sendo procurados.

Ainda de acordo com a investigação iniciada após a invasão de uma fazenda em Quedas do Iguaçu, cerca de 10 mil trabalhadores sem- terra de vários acampamentos e assentamentos da região oeste e sudoeste do Paraná vivem sob um regime de leis criadas pelos coordenadores, numa espécie de estado paralelo.

Em depoimento, muitos acampados reclamaram das penalidades impostas a quem não cumpre as regras estabelecidas pelo grupo.

Leia a notícia na íntegra no site G1 - PR.

Fonte: G1 - PR

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