Brasil caminha para ter a energia mais cara do planeta

Publicado em 04/07/2018 09:21

Há uma luz no fim do túnel, mas bem mais cara do que a que pagamos hoje. Uma sucessão de erros na política energética do Brasil nas últimas décadas e a sanha arrecadatória do governo federal e dos governos estaduais resultaram em uma das tarifas de energia mais caras do mundo, com tendência de agravamento para os próximos anos. Não é só o bolso do consumidor que sente: com o insumo tão caro, a produtividade e a competitividade das indústrias caem, afetando a retomada do crescimento que o país tanto persegue.

Leia a notícia na íntegra no site da Gazeta do Povo.

No Jornal do Brasil: Conta de luz fica 15% mais cara em SP

As tarifas dos clientes da Eletropaulo terão reajuste médio de 15,84% a partir desta quarta-feira, 04. Os clientes residenciais terão aumento de 15,08%, enquanto aqueles conectados à alta tensão, como indústrias, terão alta de 17,67%.

A Eletropaulo atende a 7,2 milhões de unidades consumidoras na região metropolitana de São Paulo. O aumento das tarifas é autorizado uma vez por ano e não está relacionado à venda do controle da empresa, que pertencia ao grupo norte-americano AES, para a italiana Enel.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que o reajuste reflete o aumento dos custos com a compra de energia. "Não é um ponto fora da curva. Os reajustes têm se encaminhado mais ou menos nessa ordem de grandeza."

Leia a notícia na íntegra no site do Jornal do Brasil

No Brasil Econômico: Conta de luz mais cara! Bandeira tarifária do mês de julho será vermelha

A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) comunicou que a conta de luz dos brasileiros ficará mais cara no mês de julho. Isso porque a Agência decidiu manter a bandeira tarifária da energia elétrica na cor vermelha patamar 2, o nível mais alto estabelecido dentro do sistema de bandeiras criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica.

Com a bandeira tarifária nesse nível, os consumidores pagarão R$ 5 a mais a cada 100 kWh (quilowattz-hora) de energia elétrica consumido, o que deve fazer com que as contas fiquem mais caras do que antes, mesmo com o patamar mantido em relação ao mês de junho, já que em julho, com a chegada do inverno, os dias ficam mais curtos e aumenta a demanda por energia elétrica.

A manutenção do patamar de alerta mais alto na conta de luz também significa que as autoridades da Aneel estão preocupadas com o nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo eles, a repetição da bandeira do mês de junho deve-se à manutenção das condições hidrolóficas desvaforáveis e uma tendência de redução no nível desses reservatórios. 

Leia a notícia na íntegra no site Brasil Econômico.

Fonte: Gazeta do Povo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mercado vê Selic a 12,25% em 2026, mostra Focus
Minério de ferro amplia ganhos com oferta restrita da BHP e produção mais firme de ferro-gusa
Confiança do consumidor do Brasil atinge em dezembro nível mais alto em um ano, mostra FGV
China mantém taxas de juros de referência para empréstimos pelo sétimo mês consecutivo
Consumidores do Reino Unido sentem impacto dos aumentos de impostos com desaceleração da economia
Ações da China e Hong Kong avançam com sinais de entrada de dinheiro e porto de Hainan