Brasil começa maio com fluxo cambial positivo de US$439 mi, mostra BC

Publicado em 13/05/2020 15:18

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou entrada líquida de dólares na primeira semana "útil" de maio, período que a cotação da moeda norte-americana voltou a subir.

O fluxo cambial ficou positivo em 439 milhões de dólares entre 4 e 8 de maio, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira. Na semana anterior (entre 27 e 30 de abril), o país havia contabilizado superávit de 2,027 bilhões de dólares, que se seguiu a déficit de 1,880 bilhão de dólares na semana entre 20 e 24 de abril.

No começo de maio, as operações comerciais (exportação menos importação) tiveram sobra de 1,230 bilhão de dólares. Já o resultado da contratação de câmbio para operações financeiras --que envolvem remessas de lucros e dividendos, empréstimos e fluxos relacionados a portfólio, entre outros-- ficou deficitário em 791 milhões de dólares.

Nos primeiros cinco dias úteis de maio de 2019, o fluxo havia sido positivo em 1,278 bilhão de dólares, com ingresso líquido tanto na conta comercial (663 milhões de dólares) quanto na financeira (614 milhões de dólares).

Na semana passada, o dólar acumulou alta de 5,56% ante o real.

No acumulado de 2020, o fluxo cambial está negativo em 12,292 bilhões de dólares --diferença entre sobra de 21,019 bilhões de dólares na conta comercial e déficit de 33,310 bilhões de dólares do lado financeiro.

Em igual intervalo de 2019, o Brasil registrara fluxo cambial positivo de 4,096 bilhões de dólares.

(Por José de Castro)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Minério de ferro sobe com promessa da China de políticas fiscais mais proativas em 2026
Confiança da indústria do Brasil sobe em dezembro, mostra FGV
Kremlin diz que Ucrânia deve retirar tropas de Donbas e que telefonema entre Putin e Trump é esperado para breve
Bolsonaro deve passar hoje por novo procedimento para conter soluços
Após reunião com Zelensky, Trump diz que acordo de paz avançou 95%
Paraná Pesquisas: governo Lula é desaprovado por 50,9%; 45,6%, aprovam