Banco Pan vai atuar em crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil

Publicado em 08/08/2022 12:57

O Banco Pan, controlado pelo BTG Pactual pretende atuar na oferta de crédito consignado para beneficiários do programa Auxílio Brasil, afirmou o presidente da instituição financeira nesta segunda-feira.

"Obviamente que não vai ser a mesma taxa (de juros) que no INSS", afirmou o Carlos Eduardo Guimarães em teleconferência com analistas após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.

"Vai ser bom para o banco e deixará mais clara a inclusão bancária...vai ser um produto mais competitivo do que as opções que ele (beneficiário do programa) tem acesso", disse o executivo, reconhecendo que a "inadimplência deve ser maior" que a do consignado oferecido a pensionistas do INSS.

O executivo não deu detalhes sobre quando o Pan vai começar a atuar na modalidade, que foi incluída em um pacote de estímulo à economia lançado em março pelo governo federal.

Segundo Guimarães, apesar do cenário de risco ter melhorado ante os últimos seis meses, o Pan segue conservador na oferta de crédito, passando inclusive a sugerir a clientes de cartões de crédito redução de limites.

"Quando estivermos mais confortáveis, vamos acelerar (as emissões de cartões). No momento ainda não estamos", afirmou o presidente do Pan.

A expectativa é que a inadimplência no segundo semestre siga nos mesmos patamares, "melhorando no ano que vem", disse o executivo.

No segundo trimestre, o índice de inadimplência do Pan em operações vencidas há mais de 90 dias ficou em 6,7%, contra 5,4% um ano antes e 6,8% nos três primeiros meses deste ano.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ações europeias fecham em máxima recorde impulsionadas por setor de defesa
Comissão do Congresso aprova Orçamento de 2026, texto vai a plenário
Ucrânia ataca navio-tanque russo da "frota fantasma" no Mediterrâneo
Vendas de moradias usadas nos EUA têm leve alta em novembro
Wall Street abre em alta com recuperação da tecnologia; Nike recua
Presidente do Fed de NY não vê necessidade urgente de cortar juros de novo em entrevista à CNBC