Soja: USDA reduz estimativa para safra e estoques mundiais
Publicado em 09/03/2012 10:40
e atualizado em 09/03/2012 15:28
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou na manhã desta sexta-feira seu novo relatório de oferta e demanda e trouxe severos cortes para as safras de soja do Brasil e da Argentina.
De acordo com o departamento, a colheita brasileira de soja na temporada 2011/12 deve ser de 68,5 milhões de toneladas. Em fevereiro, a estimativa do USDA era de 72 milhões de toneladas.
Para a Argetina, a projeção foi reduzida de 48 milhões de toneladas, projetadas em fevereiro, para 46,5 milhões de toneladas.
A estimativa para a produção mundial 2011/12 foi reduzida de 251,747 milhões para 245,07 milhões de toneladas. Os estoques finais mundiais também recuaram, passando de 60,28 milhões para 57,3 milhões de toneladas.
e as importações de soja da China em 55 milhões de toneladas.
Milho - No caso do milho, o USDA aumentou suas estimativas para a produção brasileira e para a mundial. Para a Argentina, a produção foi mantida.
Segundo o boletim do departamento, os produtores brasileiros deverão colher 62 milhões de toneladas. Em fevereiro, foram estimadas 61 milhões de toneladas para o Brasil.
Já a projeção para a Argentina ficou nas mesmas 22 milhões de toneladas estimadas em fevereiro pelo órgão.
Os números para a safra gobal de milho aumentaram de 864,11 milhões de toneladas para 864,96 milhões.
A produção de milho da China foi estimada pelo USDA em 191,75 milhões de toneladas.
EUA - Nos Estados Unidos, a produção de soja e milho foram mantidas, bem como os estoques finais tanto da oleaginosa quanto do cereal, em relação aos números divulgados em dezembro.
A safra de soja permaneceu em 83,17 milhões de toneladas e os estoques em 7,48 milhões de toneladas.
No caso do milho, a safra de milho foi estimada em 313,91 milhões de toneladas. Os estoques também ficaram inalterados e foram projetados em 20,35 milhões de toneladas.
Clique no link abaixo e veja um resumo do relatório do USDA feito pela Cerealpar
Por: Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas