Informa eleva previsão de plantio de soja nos EUA em 2017; reduz projeção do milho

Publicado em 15/12/2016 15:31

CHICAGO (Reuters) - A empresa privada de análises Informa Economics elevou sua projeção para o plantio de soja nos Estados Unidos em 2017 para 88,862 milhões de acres e reduziu sua previsão de plantio de milho para 90,151 milhões de acres, disseram duas fontes do mercado nesta quinta-feira.

As fontes, que pediram anonimato, disseram que a Informa também reduziu sua estimativa para o plantio do trigo de inverno em 2017 para 33,213 milhões de acres, ante 33,761 milhões no mês anterior.

Revendo a mais recente colheita dos EUA, a Informa estimou a produtividade do milho 2016 em 176,1 bushels por acre, acima da última estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) de 175,3 bushels por acre, o que já era uma máxima recorde.

A empresa estimou a produção de milho de 2016 em 15,275 bilhões de bushels, ante a última projeção do USDA para um volume de 15,226 bilhões de bushels.

Na soja, a Informa estimou a produtividade de 2016 em 52,8 bushels por acre, acima da última projeção do USDA de 52,5 bushels, também uma máxima recorde. A Informa projetou a produção de soja em 4,381 bilhões de bushels, logo acima da última estimativa do USDA de 4,361 bilhões.

O USDA deve divulgar suas estimativas atualizadas da safra 2016 em 12 de janeiro de 2017.

Representantes da Informa não quiseram comentar os números.

(Por Julie Ingwersen)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto
Soja fecha de lado em Chicago e sobe onde ainda há negócios no Brasil frente ao dólar alto
Soja segue ainda lateralizada na CBOT nesta tarde de 3ª, com suporte do farelo
Soja opera com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira, acompanhando fundamentos
Soja fecha o dia com leves altas em Chicago acompanhando forte avanço do óleo
Guerra Comercial 2.0: Trégua entre EUA e China e impactos no mercado de soja; confira análises da Hedgepoint Global Markes