Soja: Mercado em Chicago opera com estabilidade nesta tarde de 4ª feira

Publicado em 04/09/2019 12:12

Embora ainda atuando com estabilidade, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago passam a operar do lado negativo da tabela no início da tarde desta quarta-feira (4). As cotações, por volta de 12h (horário de Brasília), perdiam entre 2 e 4 pontos nos principais contratos. 

Dessa forma, o novembro/19, referência para a safra americana, tinha US$ 8,66 por por bushel, enquanto o março/20, indicativo para a safra do Brasil, era negociado a US$ 8,93. 

O mercado segue cauteloso, sem grandes oscilações, na espera de informações mais consistentes, especialmente sobre a nova safra americana. Em paralelo, acompanha sem desvio a guerra comercial entre China e Estados Unidos e cada novo passo de Donald Trump ou Xi Jinping. 

"Assim como a ARC vem alertando há meses, a Guerra Comercial não está nem perto de um fim. O posicionamento irredutível de Trump dificulta as negociações com os chineses. O Governo da China sabe que postergar os conflitos políticos até as Eleições Presidenciais de 2020 irá adicionar poder de barganha nas negociações", explicam os diretores da ARC Mercosul. 

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), manteve nos 55% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições no país, enquanto a expectativa era de que fosse elevado para 56%. 

Leia mais:

>> USDA eleva em 1% milho em boas/excelentes condições e mantém índice na soja

Agora, os traders se focam cada vez mais nas questões de clima para o Corn Belt nas semanas a frente, buscando entender em qual cenário se dará a conclusão da safra norte-americana. E assim, esperam com ansiedade, portanto, o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA traz na semana que vem. 

"Especuladores tentam se apegar ao fato das condições das lavouras americanas estaram piores e o desenvolvimento mais atrasado em relação a anos normais. A ameaça de geada preococe no centro-oeste americano e o relatório USDA de setembro estão entre os poucos fatores capazes de oferecer suporte no momento", diz o consultor da Agro culte e da Cerealpar, Steve Cachia.

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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