Soja segue em alta na Bolsa de Chicago nesta 3ª, mas sem força e à espera de notícias

Publicado em 19/11/2019 12:43

Continua o avanço dos preços da soja na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (19). Perto de 12h20 (horário de Brasília), as cotações subiam mais de 5 pontos entre os principais contratos, com o janeiro sendo cotado a US$ 9,16 e o maio, US$ 9,40 por bushel. 

Apesar das leves altas, o mercado segue estável e caminhando de lado à espera de novas notícias confirmadas. Até lá, seguem as especulações em torno das relações comerciais entre China e Estados Unidos e as especulações sobre a guerra comercial. As duas equipes seguem esbarrando na retirada das tarifas, que é uma demanda da nação asiática, mas sem a aceitação do presidente Donald Trump. 

"Enquanto a imprensa alimenta expectativas de que um acordo pode sair logo, o mercado suspeita que as últimas compras chinesas são apenas uma forma de garantir produto na entressafra da América do Sul e sem acordo logo voltarão a ignorar a soja americana", diz o consultor Steve Cachia, da Cerealpar e da AgroCulte.

No paralelo, o mercado vê a colheita americana se encaminhar para a fase final. São 91% da área de soja já colhida - mesmo número de 2018 nesse período, contra 85% da semana anterior e frente à expectativa do mercado de 90%, de acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) . A média dos últimos cinco anos é de 95%.

Na América do Sul, segue a atenção ao plantio, que no Brasil já passa de 70% da área, com problemas climáticos ainda pontuais. 

Tags:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja volta a subir forte na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira com reflexos ainda da cheias no RS
Inundações no Rio Grande do Sul trazem grandes incertezas para a soja brasileira
Soja recua em Chicago nesta 2ª, voltando a focar o clima bom nos EUA
Soja/Cepea: Valorização do farelo e clima adverso mantêm preços do grão em alta
Soja tem nova alta em Chicago, fica acima dos US$12/bushel, mas continuidade do movimento ainda depende do clima nos EUA