Soja: Movimento de baixa pós estimativa de área recorde nos EUA continua nesta 6ª feira em Chicago

Publicado em 01/04/2022 08:12 e atualizado em 01/04/2022 10:49

O movimento de queda entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continua nesta sexta-feira (1), depois da divulgação das estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ontem de uma área recorde para a oleaginosa na safra 2022/23. As cotações perdiam de 6,25 a 11,50 pontos nos principáis contratos, com os mais distantes, naturalmente, refletindo as perdas mais intensas. 

Assim, o maio tinha US$ 16,11 e o julho, US$ 15,88 por bushel. A projeção do USDA é de que 91 milhões de acres - 36,38 milhões de hectares - sejam destinados à oleaginosa nesta nova temporada. 

O mercado, portanto, segue pressionado, começando a dar cada vez mais espaço à nova safra dos EUA e ao clima norte-americano, que será determinante para o andamento dos preços a partir das próximas semanas. 

Entretanto, permanecem no radar dos traders os desdobramentos da guerra na Ucrânia, o comportamento da demanda chinesa - e os impactos dos novos lockdowns -, bem como a oferta muito apertada na América do Sul depois da quebra severa causada pela seca na safra 2021/22. 

Ainda nesta sexta, recuam os futuros do óleo de soja na CBOT, enquanto o farelo opera estável, testando leves perdas. O milho realiza lucros e o trigo sobe mais de 2%. 

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: 

Tags:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

USDA informa mais uma venda de soja para a China nesta 6ª feira (19) em dia de novo leilão
Chinesa Sinograin vende um terço da soja ofertada em leilão, diz Mysteel
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira, ainda reagindo a cenários já conhecidos
Apesar de novas baixas em Chicago, preços da soja se mantêm no Brasil com dólar ainda alto
Soja: Preços cedem em Chicago, com falta de novidades e pressionada pelo óleo nesta 5ª feira
USDA informa mais uma venda de soja nesta 5ª (18), enquanto China segue realizando novos leilões