Soja devolve altas da sessão anterior e recua na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (13)

Publicado em 13/02/2024 08:46 e atualizado em 13/02/2024 17:41
Mercado internacional observa que ainda há uma grande quantidade soja ainda não vendida da AMS

Os preços da soja começaram esta terça-feira (13) com baixa na bolsa de Chicago em todos principais contratos, após alta de alta de até 9 pontos no dia anterior. Por volta das 8h20, os futuros da oleaginosa na CBOT variavam entre US$ 11,90/bushel e US$ 12,03/bushel, com redução de até 4,25 pontos.

Cotado a US$ 11,90/bushel, o março tinha queda de 2,50 pontos. O maio valia US$ 11,95, redução 3,50 pontos. O julho era negociado a US$ 12,03, com 4,25 pontos negativos e o agosto caia 3,25 pontos, indo a US$ 11,96/ bushel.

A agência de notícias Reuters trouxe informações de Ole Houe, da corretora agrícola australiana IKON Commodities. Segundo ele, “Ainda temos uma enorme quantidade de soja não vendida vinda da América do Sul para o mercado”. Por esse motivo, ele acredita que os preços ainda cairão mais.

Além disso, a Reuters destaca também que a Argentina “deverá ter uma colheita abundante, com chuvas generalizadas durante o fim de semana aumentando a confiança nessa previsão” e que “a procura no principal importador, a China, está a enfraquecer, à medida que a diminuição do rebanho suíno reduz a procura de ração animal”. Esses fatores são pressão negativa para os preços da soja na Bolsa de Chicago.

Por: Igor Batista
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS