Soja caminha de lado em Chicago nesta 3ª feira, ainda esperando pelos novos números do USDA

Publicado em 09/12/2025 07:56
Mercado, porém, ainda pondera as questões políticas e a demanda chinesa acontecendo nos EUA

O mercado da soja caminha de lado nesta manhã de terça-feira (9), depois de perder mais de 1% na sessão anterior. Os futuros testam ligeiras perdas nos principais contratos, com os traders se ajustando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda que acontece hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,25 a 0,75 ponto nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 10,93 e o maio a US$ 11,16 por bushel. 

As expectativas para o USDA são baixas, segundo afirmam os analistas e consultores de mercado. O ritmo de final de ano e a conclusão da safra americana deixam o momento mais morno para os novos números. Entre os mais aguardados estão os estoques finais norte-americanos, as exportações e a produtividade da soja dos EUA. 

No paralelo, as questões políticas seguem pesando bastante, mas com a China já tendo comprado 50% dos 12 milhões de toneladas da soja previstos para este 2025. O clima para a nova safra do Brasil também é acompanhado de perto pelos traders, já que é sabido que o potencial total da temporada não será alcançado. 

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja fecha com leve alta em Chicago nesta 4ª feira, mas ainda segue pressionada
Safra de soja do Paraguai deve alcançar 10,5 milhões de toneladas após desafios climáticos
Área plantada com soja em Rondônia deve ultrapassar os 700 mil hectares na safra 2025/2026
Soja: Preços em Chicago dão sequência às baixas nesta 4ª e março já opera abaixo dos US$ 11
Em dia de USDA, soja fecha no vermelho em Chicago e preços podem ser mais pressionados
No programa de Analisando sua Comercialização, Victor Cazzo abre canal direto para agricultores esclarecerem dúvidas de comercialização