Técnicos investigam a ocorrência de Soja Louca no Tocantins
O questionário é uma ideia do grupo de pesquisadores da Embrapa e servirá para a identificação de sintomas do distúrbio da planta, registro do histórico de ocorrência do problema e ainda estudo dos fatores relacionados ao aparecimento da anomalia.
– Estamos à disposição da empresa para prestar um auxilio técnico nas ações e fazer o mapeamento da área, se for necessário – afirma o presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz.
A Soja Louca II ocorre no período vegetativo da planta, impedindo a formação do grão, tem ocorrido em regiões de climas quentes, a exemplo da Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Tocantins, os primeiros indícios do distúrbio foram observados pela Adapec na safra de 2006, duramente um monitoramento que é feito a para a ferrugem asiática e do nematóide.
– Nesta época notificamos a pesquisa, que está analisando e acompanhando a ocorrência em todo o Brasil. A maior dificuldade observada no estudo é a inconstância sintomática da praga – explica o diretor de defesa, inspeção e sanidade vegetal da Adapec, Luis Henrique Michelin.
Ainda não há um levantamento preciso dos prejuízos causados pela anomalia, de causa e combate desconhecidos.
– Recomendamos aos produtores rurais que informem a Agência qualquer foco de doença e praga em suas propriedades, para que possamos enviar os técnicos, retirar as amostras e enviar para as analises – ressalta Michelin.
As principais características comumente observadas na Soja Louca II são plantas com hastes deformadas e folhas escuras.