Soja: Mercado realiza lucros em Chicago nesta 3ª feira, após mais de 30 pts de alta na sessão anterior
![]()
A manhã de terça-feira (7) é de realização de lucros para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h20 (horário de Brasília), perdiam de 5,75 a 6,75 pontos, com o julho cotado a US$ 12,42 e o agosto a US$ 12,40 por bushel. A exceção é o maio, que já sai da tela nos próximos dias, subindo 0,50 ponto para US$ 12,35.
O mercado devolve uma pequena parte das altas de mais de 30 pontos que registrou na sessão de ontem na CBOT, refletindo as preocupações com as perdas da soja no Rio Grande do Sul em função das cheias, bem como as altas fortes do farelo, que voltaram a disparar frente às preocupações com, além do clima no RS, as greves que podem voltar a acontecer na Argentina, reduzindo a oferta do derivado.
Além disso, os preços também cedem frente ao bom avanço do plantio nos Estados Unidos. O ritmo adequado continua, porém, os números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) no final da tarde de ontem indicaram a semeadura da soja em 25%, enquanto o mercado esperava 28%. Na semana anterior eram 18%, no ano passado, 30% e a média plurianual de 21%.
O reporte apontou ainda que 9% das lavouras de soja já emergiram, contra 7% do mesmo período do ano passado e 4% de média.
As atenções estão agora, portanto, sobre as condições de clima no país e o cenário que irão desenhar para que os trabalhos de campo continuem acontecendo no país.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
0 comentário
Níveis de rentabilidade da soja brasileira são os mais baixos dos últimos 20 anos, mas ainda positivos
Complexo Soja: Farelo perde mais de 1% em Chicago nesta 4ª feira e pressiona futuros do grão
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 4ª feira, já alinhando posições antes do final do ano
Soja tem dia de perdas intensas em Chicago, mas prêmios e dólar valorizados seguram preços no Brasil
Soja tem baixas de dois dígitos em Chicago nesta 3ª feira, com despencada do óleo e demais commodities
Sementes não certificadas avançam no Brasil e geram perdas expressivas e desafios à cadeia da soja