Açúcar opera com ganhos moderados nesta tarde de 2ª em NY e Londres

Publicado em 02/08/2021 11:57
Mercado do adoçante tem ajuste de posições, além de seguir repercussão dos impactos do frio na safra

As cotações futuras do açúcar operam com alta expressiva nesta tarde de segunda-feira (02) na Bolsa de Nova York, além de ter queda moderada em Londres. O mercado tem suporte de ajuste de posições, além de seguir os impactos com o frio.

Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto tinha valorização de 0,61%, negociado a US$ 18,02 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco cotado em Londres registrava ganhos de 0,40%, a US$ 447,50 a tonelada.

O mercado dispara nesta sessão, mas se mantém um pouco abaixo da alta da semana passada de US$ 18,81 c/lb, acompanhando ajuste de posições ante as baixas recentes. Além disso, segue atenção ao recente frio no Centro-Sul do Brasil e impactos na safra.

"Os comerciantes disseram que o açúcar tem forte apoio nos níveis atuais devido às preocupações com a safra de cana no Brasil, principal produtor, que foi atingida pelo clima seco nesta temporada e afetada pelas geadas", destacou a Reuters.

Há expectativa no mercado, segundo a Reuters, de que analistas reduzam suas previsões de produção para a safra 2021/22, "embora tenham alertado que a demanda continua fraca e que a Índia deseja vender nos níveis atuais".

No financeiro, o dia é marcado por desvalorização expressiva dos futuros do petróleo. Por outro lado, o dólar tinha queda expressiva sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas dá suporte aos preços.

» Clique e veja as cotações completas de sucroenergético

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Açúcar: Bolsas avançam mais de 2% com preocupação na oferta global
Dreyfus projeta excedente global de açúcar menor em 2024/25
Ainda com suporte nos dados da Índia, açúcar avança em Londres e Nova York
Moagem de cana do centro-sul do Brasil deve atingir 602,2 mi t em 24/25, diz StoneX
Etanol/Cepea: Preços iniciam safra 24/25 com fortes altas