Preços do açúcar registram baixas em NY e variações mistas em Londres nesta 2ª feira (16)

Publicado em 16/12/2024 09:54
Fundamentos relacionados à oferta do Brasil pressionam cotações

Os preços do açúcar bruto ampliam as baixas registradas no acumulado da última semana na Bolsa de Nova York, com novas quedas contabilizadas na manhã desta segunda-feira (16). Na Bolsa de Londres, as cotações apresentam volatilidade, oscilando pela manhã com variações negativas e positivas.

Por volta das 9h50 (horário de Brasília), o março/25 era negociado a 20,51 cents/lbp, uma queda de 0,21 cents. O maio/25 recuava 0,15 cents, cotado a 19,11 cents/lbp. Já o julho/25 e o outubro/25 registravam baixas de 0,12 cents e 0,13 cents, com preços de 18,51 cents/lbp e 18,39 cents/lbp, respectivamente.

Na Bolsa de Londres, o dia começou com leve alta no contrato março/25, que subia para US$ 528,80 por tonelada, um avanço de US$ 0,80. O maio/25 apresentava uma pequena queda de US$ 0,50, sendo cotado a US$ 530,10. Os contratos agosto/25 e outubro/25 permaneciam estáveis, negociados a US$ 519,40 e US$ 511,80, respectivamente.

Os contratos futuros do açúcar abriram em queda nesta segunda-feira (16) na Bolsa de Nova York. Por volta das 9h (horário de Brasília), o março/25 era negociado a 20,51 cents/lbp, com baixa de 0,21 cents. O maio/25 caía 0,15 cents

Segundo Arnaldo Luiz Corrêa, sócio-diretor da Archer Consulting,  os recentes movimentos de baixa refletem uma pressão vendedora no mercado, influenciada por ajustes técnicos e fundamentos relacionados à oferta de açúcar do Brasil.

Em análise, ele destaca que os preços até agosto vinham pressionados, até que o tempo seco e os incêndios no Brasil elevaram os valores, que agora voltam a patamares menores. Além disso, ele cita como “um adicional que pressionou o mercado foi a postura dos fundos especulativos, que decidiram ‘recolher o trem de pouso’ e zerar suas posições na bolsa”. Conforme ele explica, “essa retirada de participação reduziu o suporte que os preços vinham encontrando, aumentando ainda mais a pressão vendedora”.

Por: Igor Batista
Fonte: Notícias Agrícolas

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