Açúcar cai nesta 2ª feira (15) com dados de aumento de produção na Índia
Os preços do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (15) em baixa nas bolsas internacionais, refletindo novas informações sobre o aumento da produção na Índia e a fraqueza do mercado de petróleo.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato março/26 recuou 0,15 cent (-0,99%) e fechou a 14,95 cents/lbp. O maio/26 perdeu 0,12 cent (-0,82%), sendo negociado a 14,58 cents/lbp. O julho/26 registrou queda de 0,09 cent (-0,61%) e encerrou o pregão a 14,58 cents/lbp, enquanto o outubro/26 caiu 0,07 cent (-0,47%), finalizando a 14,90 cents/lbp.
Em Londres, o movimento também foi negativo. O março/26 diminuiu US$ 3,00 (-0,70%) e fechou a US$ 426,40 por tonelada. O maio/26 cedeu US$ 2,70 (-0,63%), cotado a US$ 423,50 por tonelada. O agosto/26 sofreu baixa de US$ 2,20 (-0,52%) e foi negociado a US$ 419,80 por tonelada, enquanto o outubro/26 recuou US$ 1,70 (-0,40%), para US$ 419,30 por tonelada.
O principal fator de pressão veio da Índia. Nesta segunda-feira, a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA) informou que a produção do país entre 1º de outubro e 15 de dezembro aumentou 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 7,8 milhões de toneladas. O dado reforça a expectativa de maior disponibilidade de açúcar no mercado internacional.
Além disso, a queda nos preços do petróleo também pesou sobre as cotações do açúcar. O petróleo bruto recuou para a mínima em cerca de 1,75 mês, enquanto a gasolina atingiu o menor nível em aproximadamente 4,75 anos. Esse cenário é negativo para o etanol, reduzindo sua competitividade e estimulando usinas ao redor do mundo a direcionarem mais cana-de-açúcar para a produção de açúcar, o que amplia a oferta do adoçante.
As preocupações com a demanda global de energia, intensificadas por indicadores econômicos da China abaixo do esperado, seguem pressionando o mercado de petróleo e, indiretamente, reforçam as baixas para o açúcar.