2,4-D e Glufosinato vão entrar no manejo de daninhas resistentes ao Glifosato, mesmo em pós-emergência da soja.

Publicado em 15/03/2019 13:27
Na mesma soja, tecnologia BT vai ajudar no controle de lagartas
Diego Rorrato / João Braga - Corteva / Enlist

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Entrevista com Diego Rorrato / João Braga - Corteva / Enlist

 

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De acordo com o Gerente de Marketing em Tecnologia da Enlist, Diego Rorrato, o produtor rural terá de adquirir sementes com biotecnologias nas cultivares de soja com produtividades superiores ao que tem no mercado. “As plantas daninhas vem evoluindo com o passar dos anos e a tecnologia precisa evoluir junto. As ervas daninhas tiram bastante produtividade das culturas de soja e milho, por isso é importante o agricultor ter alternativas para o manejo das plantas”, afirma.

A empresa irá disponibilizar novas variedades com parceiros licenciados com  produtos adaptados para as mais diversas regiões do país. Além disso, tem outra versão de variedade que tem tolerância aos três herbicidas e duas proteínas BT para o controle das lagartas. “A própria planta tem a proteína do BT dentro dela e quando a lagarta se alimentar vai acabar ingerindo as propriedades que a variedade produziu e vai morrer”, comenta.

Em relação à deriva, Rorrato salienta que os produtores rurais precisam utilizar as boas práticas agrícolas. “Trabalhar sempre com o vento de 10 a 13 km/h e com a temperatura mais amena e não realizar os trabalhos de campo com a umidade baixa. Outro fator que pode ajudar é a tecnologia presente nos herbicidas que proporciona a redução de deriva em até 50%”, ressalta.

Segundo o Líder de Licenciamento do Enlist, João Braga, a expectativa é que essas variedades cheguem ao mercado na safra 2020/21. “Nós estamos chegando muito próximo do lançamento do produto. Tendo em vista, que é um trabalho de quase 15 anos para regulamentar”, relata.

Ainda falta que a China aprove o material com essas tecnologias já que o país é o maior importador de soja do Brasil. “O que depende de nós e dos nossos parceiros já estamos 40% encaminhados. A partir de abril vamos terminar uma parte técnica de desenvolvimento das variedades”, completa.  

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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