Unidade exportadora do Marfrig Presidente Prudente (SP) ajuda a enxugar a oferta, mais entre grandes lotes de confinamentos

Publicado em 10/09/2018 14:55
Mesmo sem boi de pasto, indústrias da região trabalham com escalas ajustadas para uma semana, mas com conforto porque confinadores grandes garantem animais. Seca prolongada, consumo lento e B3 elevando o novembro mostram possibilidade de segundo giro chegar mais atrasado.
Carlos Roberto Biancardi - Presidente do Sindicato Rural de Presidente Prudente/SP

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Entrevista com Carlos Roberto Biancardi - Presidente do Sindicato Rural de Presidente Prudente/SP sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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Na região de Presidente Prudente/SP, a unidade exportadora do Marfrig está ajudando a enxugar a oferta de animais e na firmeza da arroba do boi gordo. As indústrias estão com escalas de abate mais ajustadas para uma semana, porém para os grandes confinadores a programação está mais confortável.

Para o presidente do Sindicato Rural do município, Carlos Roberto Biancardi, a indústria frigorífica que está na região só compra gado para a exportação. “O grande mercado consumidor do Marfrig é a China e o mercado de exportação está fluindo normalmente”, afirma.

Até o momento, as referências para o boi gordo na região estão ao redor de R$ 146,00/@ a R$ 147,00/@. “Os frigoríficos se organizam de uma maneira que eles não se assustam mais com escalas curtas, pois tem um planejamento com a compra de grandes confinadores”, comenta.

O diferencial de base do Mato Grosso do Sul caiu 3% relação ao estado de São Paulo. “Isso é conseqüência da escassez de gado do Mato Grosso do Sul. Esse cenário só vai se normalizar quando a qualidade das pastagens melhorarem com as chuvas”, diz.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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