Frigorífico baiano abateria além dos próprios bois se o consumo melhorasse e sem contrabando de animais nas fronteiras

Publicado em 15/10/2018 12:53
Indústria mata de 3,5 a 4 mil animais/mês e se estivesse comprando estaria pagando na faixa de R$ 152/@ neste início de entressafra. Reposição está cara. Mas na região leste a seca pode ser curta, se o clima ajudar, com as chuvas começando em novembro. Além de rebanho grande, e da entrada ilegal de animais, o estado sofre muita invasão de carne de outros estados.
Ney Pamponet - Pecuarista e Proprietário Frigorífico KYC

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Entrevista com Ney Pamponet - Pecuarista e Proprietário Frigorífico KYC sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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A comercialização do mercado do boi segue lento no estado da Bahia em função do baixo consumo. No entanto, as indústrias frigoríficas poderiam abater mais cabeças se a demanda melhorasse e se não tivesse contrabando de animais nas fronteiras.

De acordo com o Pecuarista e Proprietário Frigorífico KYC, Ney Pamponet, o escoamento da carne está muito lento no estado e a comercialização está muito parada. “As vendas estão muito travadas, mas não estamos tendo problemas de abastecimento em função do baixo consumo”, afirma.

O período da entressafra está iniciando no município de Feira de Santana em que as pastagens estão mais secas. “Com isso, a expectativa é que os preços do boi elevem os patamares e agora é aguardar para ver o que vai acontecer”, comenta.

Com o início da entressafra, as referências para o boi estão ao redor de R$ 152,00/@. Em contrapartida, a reposição está mais elevada. “Subiu muito e não está fácil conseguir os bezerros garrotes e alguns pecuaristas tiveram que procurar fora do estado”, conta.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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