Falta insumo para exame de tuberculose bovina no MT: BR tem só um laboratório produzindo e liberação das importações é lenta

Publicado em 16/10/2018 14:50
Embora não hajam riscos iminentes, Famato alertou produtores e acionou Instituto Biológico de SP, que teria recebido aporte do governo para aumentar a produção da tuberculina, no mínimo a partir de dezembro. Outro laboratório fabricante, do PR, fechou. Mapa autorizou importações, mas burocracia e exigências de comprovação de qualidade deixam lento o processo.
Francisco Olavo Pugliesi de Castro - Vice-Presidente da Famato

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Entrevista com Francisco Olavo Pugliesi de Castro - Vice-Presidente da Famato sobre a Falta de insumos para a tuberculose Bovina

 

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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) está orientando os produtores rurais sobre a falta de insumos para realizar os exames que diagnosticam a tuberculose bovina. Atualmente, tem apenas um laboratório que produz a liberação das importações no Brasil.

De acordo com o vice-presidente da Famato, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, está faltando a tuberculina que faz a detecção da tuberculose animal. "Para transitar animais precisa ter exames de tuberculose. Antigamente, tinham dois laboratórios que faziam o diagnostico e agora é apenas o instituo Biológico que faz o exame", conta.

Os veterinários do estado começaram a ter dificuldade de encontrar a tuberculina no mês de junho. “Nós marcamos uma reunião com a diretoria do Instituto Biológico em que fomos muito bem recebidos e tivemos um esclarecimento de que a demanda do Brasil é superior a produção do instituto”, ressalta.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já autorizou as importações da tuberculina, mas as burocracias e as exigências deixam o processo mais lento. “Quem for mandar animais para outros estados ou fazer aglomeração de cabeças deve se antecipar e chamar o veterinário para solicitar a tuberculina com antecedência”, recomenda a liderança.

É importante destacar que não nenhum risco para o país, o que a entidade deseja é que esse problema tenha uma solução o quanto antes. “No exato momento, está tudo tranqüilo com as questões sanitárias e o Brasil não está sendo colocada em risco”, completa.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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