Dois sistemas diferentes provocam muita chuva no Sul do Brasil ao longo dessa semana; RS terá bons volumes em todo estado

Publicado em 25/01/2021 12:20 e atualizado em 25/01/2021 18:09
Vórtice segue atuando entre Minas e Bahia e só deve perder força no início de fevereiro
Francisco de Assis Diniz - Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet

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Entrevista com Francisco de Assis Diniz - Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet sobre a Previsão do Tempo

 

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As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sinalizam uma semana com chuvas expressivas para a região Sul do Brasil. Francisco de Assis Diniz, Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, explica que dois sistemas devem favorecer as condições de chuvas também no Rio Grande do Sul. A previsão mantém a atuação do vórtice ciclônico para áreas de Minas Gerais, oeste da Bahia e também no Espírito Santo, que deve perder força apenas no início de fevereiro.

Falando em volumes, o modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sinaliza para chuvas entre 20 e 30 mm já nesta segunda-feira (25) na região. No Rio Grande do Sul, a tendência é de chuvas na região norte do país, com destaque para o extremo norte onde os volumes poderão ser ainda mais expressivas. O modelo prevê ainda chuvas entre 20 e 30 mm em todas áreas de Santa Catarina e condição de chuvas para o Paraná, porém com volumes mais baixos. 

A tendência é que as áreas de instabilidade persistam por toda semana no sul do Brasil. Para sexta-feira, dia 29, a tendência é de chuvas acima dos 60 mm para o Rio Grande do Sul, aumentando também a precipitação prevista para Santa Catarina e Paraná. 

Para as demais áreas do país, o modelo sinaliza para chuvas em todo o Centro-Oeste, sendo os maiores volumes previstos para o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com precipitação entre 50 e 60 mm. Em Goiás, a tendência continua sendo de tempo estável para maior parte do estado. 

Veja o mapa de previsão de precipitação para as próximas 93 horas: 


Fonte: Inmet 

 

 

Por: Aleksander Horta e Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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