DA REDAÇÃO: Média histórica de chuvas em Franca mostra que safra do café não será tão volumosa
De acordo com ele, a safra será boa, mas não ótima. Ela depende de como será a granação, pois, com a última seca, é possível que o rendimento seja bem menor. Após o rally do café pelas principais regiões produtoras brasileiras, Anselmo confirmou essa expectativa: as ofertas seguem apertadas e o consumo crescente. “Esperamos que, mesmo com crise, o consumo continue persistente”, diz.
Na Bolsa de Nova Iorque, os fundos ditam a tendência para o café, deixando de lado os fundamentos, que “têm pouca validade no curto prazo”, explica. O grão depende imensamente de crédito e de grandes clientes como Estados Unidos, Europa e Japão, os quais passam por desarranjos financeiros.
Porém, a retomada dos preços deve acontecer, considerando o lado fundamental. Por isso, por enquanto, Anselmo alerta para que os produtores tenham cautela. A frustração atual não pode trazer desespero a ponto de provocar o efeito manada, no qual todos decidem por vender. “Não é o fim dos tempos!”, tranqüiliza Anselmo.