DA REDAÇÃO: Município faz pagamentos por serviços ambientais na preservação de rio do Sistema Cantareira

Publicado em 03/05/2012 13:35 e atualizado em 03/05/2012 14:52
Extrema (MG) é pioneira no pagamento por serviços ambientais e tem contribuído na conservação de rio que desemboca no Sistema Cantareira. Produtores recebem R$ 180 por hectare ao ano. Nesta sexta-feira, durante a Agrishow, Frente Parlamentar da Agropecuária discute mudanças no Código Florestal solicitada por senadores.
A cidade de Extrema (MG) é pioneira no pagamento por serviços ambientais. Lá, o projeto tem contribuído para a conservação do rio Jaguari, o qual desemboca no Sistema Cantareira, que fornece água para a capital paulista. Além de favorecer a preservação, os pagamentos promoveram uma melhora na produção de água. 

“A gente consegue, com o pagamento de serviços ambientais, manter a propriedade adequada ambientalmente, mas também produzindo, porque alimento é importante para todo mundo”, diz Ana Carolina Martins Fantin, pesquisadora do IAC (Instituto Agronômico de Campinas).

De acordo com a pesquisadora, cada região tem sua particularidade. Mas, de fato, o município mineiro representa um exemplo a ser seguido, “Já tem uns 10 anos de projeto desenvolvido, (...) fizeram uma gestão eficiente dos seus recursos hídricos”, afirma.

No caso de Extrema, o pagamento é de R$ 180 por hectare ao ano. Em outros municípios brasileiros, porém, os produtores podem procurar o prefeito e solicitar que o exemplo extremense seja implantado.

Código Florestal – Nesta sexta-feira (04), a Frente Parlamentar da Agropecuária participará de um debate durante a Agrishow. O tema é o pedido feito por senadores de alterações pela presidente Dilma Roussef ao Código Florestal, que ainda aguarda sanção presidencial após ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. O encontro será às 14h, em Ribeirão Preto.
Por: João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte: Notícias Agrícolas

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