DA REDAÇÃO: Votação da MP 571 é suspensa por falta de acordo

Publicado em 29/08/2012 14:15 e atualizado em 29/08/2012 15:54
Código Florestal: Sessão começou hoje (29) pela manhã, mas foi suspensa por falta de acordo. Saída proposta pelos governistas é votação de um por um dos 30 destaques, ainda hoje. Consolidação de áreas produtivas e proteção a rios intermitentes ainda estão em discussão.
A votação da Medida Provisória 571 do novo código Florestal, que começou na manhã desta quarta-feira (29), foi suspensa por falta de acordo. Os parlamentares não conseguiram votar os 30 destaques do texto.

Segundo o Deputado Federal (DEM-PR), Abelardo Luiz Lupion, a sessão foi encerrada após uma discussão. “Houve uma proposta do relator da medida, Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), não vamos fazer acordos de princípios, o que funciona dentro do Código Florestal é a consolidação das APP’s”, afirmou o deputado.

Para Lupion, o objetivo era remeter a consolidação das Áreas de Preservação Ambiental (APP’s) para o Plano de Recuperação Ambiental (PRA). “Assim, quem vai falar o quanto eu tenho que recuar é a ciência, e a partir desse momento aceitamos fazer um acordo, pois a consolidação é muito importante para nós”, explicou.

Já a repórter, Carolina Bahia, sinaliza que já há pessoas ligadas ao Governo dizendo da possibilidade de permitir que a MP 571 perca a vigência. “O Governo simplesmente não dá quórum, encerra a sessão, a MP não vai a Plenário e caduca e em janeiro 2013 edita mais uma nova medida”, disse a repórter.

Ainda de acordo com Carolina, essa atitude é uma falta de respeito com o produtor rural, que espera uma definição. “Nenhum dos lados quer ceder. E aí se dá o impasse e quem sofre com isso é a população”, finalizou.

A Medida Provisória 571 tem vigência até o dia 8 de outubro, e depois dessa data perde a sua eficácia.

Por: João Batista Olivi/ Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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