DA REDAÇÃO: Soja - Mercado espera números do USDA para consolidar direção

Publicado em 25/03/2013 13:35 e atualizado em 25/03/2013 17:53
Grãos: Mercado aguarda os números de estoques trimestrais norte-americanos que serão divulgados pelo USDA na próxima quinta-feira (28). Informações podem dar direcionamento ao mercado a partir da próxima semana. Prêmios positivos refletem as exportações de soja aquecidas nos EUA e os embarques lentos no Brasil.
Nesta segunda-feira (25), os futuros da soja operam do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago. Segundo o analista de mercado da FCStone, Glauco Monte, nos primeiros dias dessa semana as cotações deverão apresentar uma volatilidade menor em função do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que irá divulgar os números dos estoques trimestrais e os números da próxima safra do país.

“O relatório que será divulgado na próxima quinta-feira (28) poderá dar um direcionamento para o mercado internacional a partir da próxima semana”, afirma o analista de mercado.

Além disso, os problemas logísticos no Brasil permanecem influenciando o mercado de commodities agrícolas. A situação não apresentou grandes melhoras, e as estradas e filas nos portos continuam prejudicando o escoamento da safra no país.

“Essa situação acaba refletindo nos prêmios nos portos. Estamos com a entrada da safra brasileira bem forte agora, apesar de problemas pontuais, tivemos soja entrando no mercado o que pressiona os prêmios agora ou mais para frente”, relata Monte.

Por outro lado, as exportações dos Estados Unidos seguem em ritmo acelerado, o país está vendendo volume maior do que se imagina e no Brasil os embarques são lentos devido aos problemas logísticos, o que influencia o mercado, conforme acredita o analista.

Já em relação ao clima nos EUA, o analista destaca que o frio e as nevascas são benéficos uma vez que melhoram a umidade do solo, no entanto, se o quadro se alongar poderá atrasar o plantio norte-americano. “E caso isso aconteça poderemos ter uma reação positiva nas cotações na Bolsa de Chicago”, diz Monte.

Por: Kellen Severo/ Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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