DA REDAÇÃO: Força Nacional está no MS para garantir segurança durante a reintegração de posse da fazenda Buriti

Publicado em 05/06/2013 13:59 e atualizado em 05/06/2013 15:54
Brasília: Questão indígena continua em pauta. Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi convocado pela presidente, Dilma Rousseff, para debater a questão. Em MS, conflito é iminente. Força Nacional de Segurança foi solicitada, refletindo situação complicada na região. Nesta quinta-feira (6), grupo de índios Terenas será recebido por ministro da justiça na capital.

Nesta última terça-feira (4), durante uma reunião da Comissão de Integração Nacional em Amazônia, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi informado que um índio foi baleado no Mato Grosso do Sul (MS), tendo que adiar a reunião com os deputados para esta quarta-feira (5) às 16h.

O Ministro da Justiça foi ao Palácio do Planalto convocado pela Presidente da República, Dilma Rousseff e, ao que parece, o governo finalmente resolveu tomar uma atitude sobre a questão indígena no MS. Isso após a bancada do estado junto a Vice-governadora, Simone Tebet, já terem ido a Brasília comunicar a eminência de conflito na região e pedir providências ao governo.

O Governador do MS, André Puccinelli, assinou um requerimento solicitando a presença da Força Nacional de Segurança no estado e cerca de 50 homens já estão no local, além de outros 60 estarem a caminho. Hoje (5) vence o prazo da justiça para reintegração de posse da fazenda Buriti, que seria coordenada pela Funai de forma pacífica, no entanto, como a situação é bastante complicada, a Força Nacional já está na fazenda para garantir a ordem.

O Ministro José Eduardo Cardozo sobrevoou a área de helicóptero nesta tarde e, neste momento, ele concede uma entrevista coletiva à imprensa. A expectativa é que o Ministro deixe claro como será a reintegração de posse da fazenda Buriti.

Amanhã (6) índios Terena serão recebidos em Brasília pelo Ministro da Justiça e também pelo Ministro da Secretaria Geral da República, Gilberto Carvalho.

Por: João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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